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Mídia: Lula não vai comparecer à posse de Maduro e será representado por diplomata

© Foto / Rafa Neddermeyer / Agência BrasilNicolás Maduro chega ao Palácio do Itamaraty, em Brasília (DF), para almoço com o presidente Lula. Brasil, 29 de maio de 2023
Nicolás Maduro chega ao Palácio do Itamaraty, em Brasília (DF), para almoço com o presidente Lula. Brasil, 29 de maio de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 02.01.2025
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Decisão foi tomada diante do mal-estar entre os governos Lula e Maduro, iniciado após as eleições venezuelanas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vai comparecer à cerimônia de posse de seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, marcada para o dia 10 de janeiro. No evento, Lula será representado pela embaixadora do Brasil em Caracas, Glivânia Oliveira. A informação foi veiculada nesta quinta-feira (2), pelo portal Uol, que citou fontes do Itamaraty.
Segundo o portal, a decisão foi tomada diante do mal-estar envolvendo os governos de Lula e Maduro por conta das eleições venezuelanas. É de intenção do governo Lula estar presente na posse, para manter a porta do diálogo aberto. No entanto, foi decidido que o representante não será um ministro ou outro membro do primeiro escalão do governo brasileiro. Dessa forma, o Brasil marca sua posição de que o governo Maduro não atendeu suas condições colocadas, ou seja, a apresentação das atas eleitorais que comprovariam o resultado do pleito.
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, durante coletiva à imprensa no hotel Scoglio degli Achei, na Puglia. Itália, 15 de junho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 06.09.2024
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'Não aceitamos o resultado das eleições, mas não vou romper relação', diz Lula sobre Venezuela
A relação entre Brasil e Venezuela está abalada desde as eleições venezuelanas que resultaram na vitória de Maduro. O governo brasileiro, junto com Colômbia e México, solicitou que o as atas eleitorais por mesa de votação do país sejam divulgadas pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, o que não foi atendido. O governo Maduro passou a criticar a postura do Brasil.
Posteriormente, a situação escalou quando o Brasil votou contra a entrada da Venezuela no BRICS, com o assessor especial da presidência, Celso Amorim, declarando que a Venezuela "não contribui" para um melhor funcionamento do grupo. A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, classificou o veto brasileiro como "irracional".
Apesar das rusgas, o governo brasileiro afirmou repetidas vezes que defende a manutenção do diálogo com Caracas.
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