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Analista: demandas territoriais de Trump são sinal de redivisão e 'revolução' geopolítica no mundo
Analista: demandas territoriais de Trump são sinal de redivisão e 'revolução' geopolítica no mundo
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As reivindicações do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, por novos territórios é um sinal de uma nova redivisão do mundo em andamento e retorno à... 10.01.2025, Sputnik Brasil
2025-01-10T05:59-0300
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De acordo com ele, as recentes declarações de Trump sobre a possível anexação da Groenlândia, Canadá e do canal do Panamá aos EUA refletem o novo curso de Washington na política externa.Essas declarações, segundo Yakovenko, parecem "extravagantes" no modelo do mundo formado após a Segunda Guerra Mundial, com os conceitos afirmados da "soberania, inviolabilidade das fronteiras etc.".O especialista opina que o "pêndulo da história" que atingiu "o fim comunista e liberal-capitalista" oscilou para trás.Trata-se das épocas em que os Estados Unidos "autodeterminaram" o Panamá da Colômbia para construir o canal, compraram a Luisiana da França e o Alasca da Rússia e conquistaram alguns grandes territórios do Império Espanhol.Ao defender essa tese, o especialista citou as ações do empresário naturalizado americano Elon Musk, que apoia o partido Reform UK no Reino Unido e afirma a necessidade de unir os cinco países de cultura inglesa em um só, "o mesmo Império Britânico, mas sob uma liderança diferente".
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Analista: demandas territoriais de Trump são sinal de redivisão e 'revolução' geopolítica no mundo
As reivindicações do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, por novos territórios é um sinal de uma nova redivisão do mundo em andamento e retorno à histórica da expansão imperialista dos Estados Unidos, opina o vice-diretor-geral do grupo midiático Rossiya Segodnya, do qual a Sputnik faz parte, Aleksandr Yakovenko.
De acordo com ele, as recentes declarações de Trump sobre a possível anexação da Groenlândia, Canadá e do canal do Panamá aos EUA refletem o
novo curso de Washington na política externa.
Essas declarações, segundo Yakovenko, parecem "extravagantes" no modelo do mundo formado após a Segunda Guerra Mundial, com os conceitos afirmados da "soberania, inviolabilidade das fronteiras etc.".
"Mas é possível olhar para isso de uma maneira diferente – então tudo parecerá muito mais realista. Especialmente se reconhecermos que a atual mudança de poder em Washington tem todas as características de uma revolução – tanto na política interna quanto na externa", disse ele.
O especialista opina que o
"pêndulo da história" que atingiu "o fim comunista e liberal-capitalista" oscilou para trás.
Trata-se das épocas em que os Estados Unidos
"autodeterminaram" o Panamá da Colômbia para construir o canal, compraram a Luisiana da França e o Alasca da Rússia e conquistaram alguns grandes territórios do
Império Espanhol.
"A julgar pela resposta do establishment dos EUA ao 'desafio geopolítico' da Rússia, da China e de toda a maioria do mundo não ocidental/Sul Global, que se deve, em parte, a quatro décadas de globalização, é necessária uma mudança para o controle manual, ou seja, a consolidação dos países ocidentais em uma base abertamente imperial."
Ao defender essa tese, o especialista citou as
ações do empresário naturalizado americano Elon Musk, que apoia o partido Reform UK no Reino Unido e afirma a necessidade de unir os cinco países de cultura inglesa em um só, "o mesmo
Império Britânico, mas sob uma liderança diferente".
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