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Ameaçando Panamá e Dinamarca, Trump procura 'manter o poder tecnológico e geopolítico', diz analista
Ameaçando Panamá e Dinamarca, Trump procura 'manter o poder tecnológico e geopolítico', diz analista
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Para o especialista em assuntos internacionais da UNAM Carlos Manuel López Alvarado, o discurso do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre... 08.01.2025, Sputnik Brasil
2025-01-08T07:37-0300
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Na terça-feira (7), em um extenso discurso em Mar-a-Lago, Donald Trump não descartou o uso da força militar para tomar a Groenlândia e o canal do Panamá, justificando que são importantes para a segurança econômica do país e, para além de dizer que mudaria o nome do golfo do México e o renomearia como golfo da América, confirmou sua intenção de impor tarifas ao Canadá e ao México. Vistas como bravatas por alguns analistas e ameaças por outros, as declarações do futuro, mas já conhecido, ocupante da Casa Branca atraíram a atenção da mídia internacional, e podem ter oferecido um vislumbre daquele que será seu modus operandi assim que ele retornar ao Salão Oval. Nesse sentido, Carlos Manuel López Alvarado, especialista em assuntos internacionais da UNAM, disse à Sputnik que a insistência de Trump na apropriação da Groenlândia e do canal do Panamá "reflete que a ideia não é um capricho", mas "parte de um plano prioritário de combate a uma ordem cada vez mais multipolar, o que explica a sua acusação de que a China controla o canal, o que obviamente não é verdade". López Alvarado alerta que, pelos seus antecedentes, estas ameaças devem ser levadas "completamente a sério", isto depois do mandato claro obtido nas urnas nas últimas eleições e do poder quase absoluto que terá nos EUA quando regressar à presidência, controlando ambas as casas do Congresso e com maioria conservadora na Suprema Corte. 'Eles não são parceiros, mas súditos' No entanto, López Alvarado salienta que muitos aliados dos EUA devem estar vendo com preocupação que o presidente eleito, para atingir os seus objetivos, não tem problemas em ir contra nações que são supostamente parceiras de Washington, como a Dinamarca e o Panamá. De qualquer forma, o analista diz não acreditar que Trump ousaria usar a força contra o Canadá ou a Dinamarca. A este respeito, destaca que a ameaça faz parte de um padrão clássico de Trump — mesmo nos seus anos anteriores como empresário imobiliário — de procurar se colocar na posição mais forte possível para negociar.
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Ameaçando Panamá e Dinamarca, Trump procura 'manter o poder tecnológico e geopolítico', diz analista
07:37 08.01.2025 (atualizado: 11:27 08.01.2025) Para o especialista em assuntos internacionais da UNAM Carlos Manuel López Alvarado, o discurso do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre tomar a Groenlândia e o canal do Panamá reflete sua vontade de combater a multipolaridade.