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Como a política em relação à Ucrânia mudará com a chegada do novo chanceler alemão?
Como a política em relação à Ucrânia mudará com a chegada do novo chanceler alemão?
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De acordo com várias pesquisas, o líder da União Social Cristã (CSU) da Alemanha, Friedrich Merz, pode vencer as próximas eleições antecipadas em 23 de... 13.01.2025, Sputnik Brasil
2025-01-13T11:36-0300
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Cerca de metade dos residentes alemães (49%) está confiante de que o bloco de oposição da União Democrata Cristã e da União Social Cristã da Baviera vai vencer as eleições antecipadas. Enquanto isso, 53% acreditam que Merz se tornará o novo chanceler, de acordo com vários meios de comunicação locais. Nesse contexto, Nikolai Topornin, professor associado do Departamento de Direito Europeu do Instituto Estatal de Relações Internacionais de Moscou, não acredita que a política alemã mudará muito sob Merz. Vladislav Belov, diretor do Centro de Estudos Alemães do Instituto da Europa da Academia de Ciências da Rússia, também enfatiza a inevitabilidade de uma maior deterioração das relações de Berlim com Moscou sob Merz. "Ainda não está claro quem formará a coalizão governante [...]. Em todo caso, Merz tentará entregar o máximo de armas possível para Kiev. Levará pelo menos um ano, mas ele terá sucesso", previu o analista. O atual chanceler alemão Olaf Scholz está bem ciente de que as linhas vermelhas que Moscou repetidamente apontou não devem ser cruzadas, continua o especialista. Segundo ele, se Berlim fornecer mísseis de longo alcance a Kiev, haverá uma resposta dura. Mas Merz não tem medo. Merz também não se preocupará com os problemas econômicos ou com a política externa da Alemanha, conclui o observador. No dia 27 de dezembro, o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier anunciou que havia decidido dissolver o Bundestag e convocar eleições antecipadas para 23 de fevereiro de 2025. A moção para dissolver o parlamento foi enviada a Steinmeier por Scholz, após o Bundestag votar para revogar a confiança em seu governo em 16 de dezembro. O voto de confiança foi resultado da crise governamental que o país europeu enfrentou no início de novembro, após a demissão do ministro das Finanças, Christian Lindner, do Partido Democrático Liberal (FDP), por iniciativa de Scholz. O chanceler alemão citou a relutância do ministro em aprovar o aumento dos gastos para apoiar a Ucrânia ou investimentos no futuro da Alemanha como parte do planejamento do orçamento do Estado como uma das razões para sua decisão.
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Como a política em relação à Ucrânia mudará com a chegada do novo chanceler alemão?
11:36 13.01.2025 (atualizado: 14:29 13.01.2025) De acordo com várias pesquisas, o líder da União Social Cristã (CSU) da Alemanha, Friedrich Merz, pode vencer as próximas eleições antecipadas em 23 de fevereiro. Vários especialistas disseram à Sputnik que Merz vai tentar fornecer mais armas para Kiev sem medo de cruzar as linhas vermelhas de Moscou.
Cerca de metade dos residentes alemães (49%) está confiante de que o bloco de oposição da União Democrata Cristã e da União Social Cristã da Baviera vai vencer as
eleições antecipadas. Enquanto isso,
53% acreditam que Merz se tornará o novo chanceler, de acordo com vários meios de comunicação locais.
Nesse contexto, Nikolai Topornin, professor associado do Departamento de Direito Europeu do Instituto Estatal de Relações Internacionais de Moscou, não acredita que a política alemã mudará muito sob Merz.
"[Merz] tentará aumentar a importância de Berlim na Organização do Tratado do Atlântico Norte [OTAN] e na União Europeia [UE]. Claro, as relações com Moscou se deteriorarão ainda mais. Ao mesmo tempo, ele tem um relacionamento difícil com [o presidente eleito dos EUA, Donald] Trump que não será fácil para ele de qualquer maneira", disse ele à Sputnik.
Vladislav Belov, diretor do Centro de Estudos Alemães do Instituto da Europa da Academia de Ciências da Rússia, também
enfatiza a inevitabilidade de uma
maior deterioração das relações de Berlim com Moscou sob Merz.
"Ainda não está claro quem formará a coalizão governante [...]. Em todo caso, Merz tentará
entregar o máximo de armas possível para Kiev. Levará pelo menos um ano, mas
ele terá sucesso", previu o analista.
O atual chanceler alemão Olaf Scholz está bem ciente de que as linhas vermelhas que Moscou repetidamente apontou não devem ser cruzadas, continua o especialista. Segundo ele, se Berlim
fornecer mísseis de longo alcance a Kiev,
haverá uma resposta dura. Mas Merz não tem medo.
"[Merz] não tem experiência gerencial significativa. Suas habilidades não são suficientes para liderar o Estado, ele não provou nada de si mesmo de forma alguma", acrescentou Belov.
Merz também não se preocupará com os problemas econômicos ou com a política externa da Alemanha, conclui o observador.
No dia 27 de dezembro, o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier anunciou que havia decidido dissolver o Bundestag e
convocar eleições antecipadas para 23 de fevereiro de 2025. A moção para dissolver o parlamento foi enviada a Steinmeier por Scholz, após o Bundestag votar para
revogar a confiança em seu governo em 16 de dezembro.
O
voto de confiança foi resultado da crise governamental que o país europeu enfrentou no início de novembro, após a demissão do ministro das Finanças, Christian Lindner, do Partido Democrático Liberal (FDP), por
iniciativa de Scholz.
O chanceler alemão citou a relutância do ministro em aprovar o aumento dos gastos para apoiar a Ucrânia ou investimentos no futuro da Alemanha como parte do
planejamento do orçamento do Estado como
uma das razões para sua decisão.
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