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Autoridades sul-coreanas entram em confronto ao tentar prender presidente (VÍDEOS)

© AP Photo / Lee Jin-manPoliciais tentam entrar na residência presidencial da Coreia do Sul, em Seul, enquanto membros do Partido do Poder Popular (PPP) tentam bloqueá-los, em frente ao portão da propriedade. Coreia do Sul, 15 de janeiro de 2025
Policiais tentam entrar na residência presidencial da Coreia do Sul, em Seul, enquanto membros do Partido do Poder Popular (PPP) tentam bloqueá-los, em frente ao portão da propriedade. Coreia do Sul, 15 de janeiro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 14.01.2025
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Oficiais do Escritório de Investigação de Corrupção de Altos Funcionários da República da Coreia e policiais chegaram à casa do presidente afastado, Yoon Suk-yeol, para efetuar um mandado de prisão nesta terça-feira (14), mas entraram em um impasse com o serviço de segurança presidencial, relata a agência Yonhap.
"Os investigadores chegaram à residência presidencial na quarta-feira [horário local, terça-feira em Brasília] para uma segunda tentativa de deter o presidente deposto […]. Os investigadores entraram em conflito com o serviço de segurança presidencial após apresentar mandados de busca e detenção […]. Os advogados de Yoon dizem que o mandado para detê-lo é "inválido", diz a agência.
Além do serviço de segurança do presidente, cerca de 30 legisladores da legenda governista, Partido do Poder Popular (PPP), tentaram obstruir a execução do mandado. Outros apoiadores do presidente foram ouvidos gritando "Mandado ilegal!" enquanto agitavam bandeiras sul-coreanas.
A agência relata ainda que a polícia havia destacado cerca de 3 mil policiais para garantir o acesso à residência. As autoridades do escritório anticorrupção alertaram também que quem tentasse impedir a execução do mandado poderia ser detido.
Esta é a segunda tentativa de prisão do presidente Yoon Suk-yeol. Desta vez, foi relatado pela Yonhap que os seguranças presidenciais haviam concordado em deixar os policiais entrarem com o mandado.
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A sigla oposicionista, Partido Democrático da Coreia, acusou os militares que realizam a segurança de Yoon de se prepararem para usar munições letais para conter a execução da ordem judicial de prisão. Em resposta, o serviço de segurança presidencial classificou as acusações contra ele de "absolutamente falsas" e ameaçou mover uma ação legal por desinformação.
Em 3 de janeiro, os investigadores do Escritório de Investigação de Corrupção de Altos Funcionários já haviam tentado executar um mandado de prisão contra o presidente deposto Yoon Suk-yeol, mas foram forçados a abandonar a tentativa após um impasse de mais de 5 horas com os guardas presidenciais.
Na ocasião, o escritório afirmou a repórteres que o mandado não havia sido executado devido ao risco de segurança para a equipe.
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Desde então, os militares de guarda transformaram a residência presidencial em uma "fortaleza", como foi descrito pelo Partido Democrático. Arames farpados e barricadas foram instaladas ao redor do imóvel.
Ex-promotor de justiça, Yoon pode ser o primeiro presidente em exercício da história a ser preso durante seu mandato na República da Coreia, se a ordem do tribunal conseguir ser cumprida.
O presidente afastado é acusado de abuso de poder e insurreição ao declarar lei marcial no país e utilizar o Exército para impedir que os legisladores revertessem seu decreto. A manobra, descrita como um "autogolpe" pela oposição, rendeu a abertura de um processo de impeachment, que corre na Corte Constitucional da Coreia.
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