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Brasil celebra retirada de Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo

© AP Photo / Ariel LeyUma pessoa agita uma bandeira cubana durante ato em celebração ao Dia Internacional dos Trabalhadores, na Praça da Revolução, em Havana. Cuba, 1º de maio de 2024
Uma pessoa agita uma bandeira cubana durante ato em celebração ao Dia Internacional dos Trabalhadores, na Praça da Revolução, em Havana. Cuba, 1º de maio de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 14.01.2025
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O Brasil celebrou nesta quarta-feira (15) a decisão dos Estados Unidos de retirar Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo, considerando a medida "um ato de reparação e restabelecimento da justiça". A medida foi anunciada pelo presidente Joe Biden a poucos dias do fim do mandato.

"O governo brasileiro recebeu com satisfação a decisão do governo dos EUA de revogar sua designação unilateral de Cuba como Estado patrocinador do terrorismo, suspender a aplicação do Título III da Lei Helms-Burton e eliminar as restrições às relações entre pessoas e entidades norte-americanas com contrapartes cubanas", declarou o Itamaraty em comunicado.

O governo brasileiro destacou ainda que sempre defendeu, tanto em fóruns multilaterais e regionais quanto no diálogo com Washington, que "é injusto e injustificado manter Cuba em uma lista unilateral de países promotores do terrorismo, quando é amplamente conhecido que Cuba colabora ativamente na promoção da paz, do diálogo e da integração regional".
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Biden remove Cuba da lista de financiadores do terrorismo
"As medidas de alívio adotadas pelos EUA vão na direção correta e representam um ato de reparação, restabelecimento da justiça e do direito internacional", acrescentou.
Além disso, o Itamaraty afirmou esperar que essas medidas sinalizem o caminho para uma relação construtiva entre Cuba e os EUA, "baseada no diálogo, na cooperação e no respeito às normas internacionais".
Em 14 de janeiro, a poucos dias do fim de seu mandato, o governo de Joe Biden anunciou a decisão de retirar Cuba da lista de países que promovem o terrorismo. Cuba havia sido incluída na lista em janeiro de 2021, em uma das últimas ações de Donald Trump antes de concluir o primeiro mandato.
A ilha integrou a lista desde 1982, mas foi retirada em 2015, durante o período de aproximação promovido pelo então presidente Barack Obama (2009-2017).
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