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'13 meses de perda de tempo': Catar critica demora para cessar fogo na Faixa de Gaza

© AP Photo / Hassan AmmarUm homem carrega uma bandeira do Hezbollah enquanto caminha sobre os escombros de seu apartamento destruído após um ataque aéreo israelense no Líbano, 1º de novembro de 2024.
Um homem carrega uma bandeira do Hezbollah enquanto caminha sobre os escombros de seu apartamento destruído após um ataque aéreo israelense no Líbano, 1º de novembro de 2024. - Sputnik Brasil, 1920, 18.01.2025
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O primeiro-ministro do Catar, Mohamed bin Abdulrahman Thani, criticou nesta sexta-feira (17) as partes negociadoras por terem demorado demais para alcançar um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Em entrevista concedida à mídia britânica, Abdulrahman Thani explicou que o recente acordo essencialmente segue o mesmo modelo já negociado em dezembro de 2023.
"Trata-se basicamente de 13 meses de perda de tempo, negociando detalhes que não fazem sentido e que não valem sequer uma vida perdida em Gaza ou a de reféns que morreram devido aos bombardeios", declarou o primeiro-ministro.
Nesta semana, Israel e o Hamas concordaram com um cessar-fogo de 42 dias, mediado por Catar, Egito e Estados Unidos, com início previsto para o domingo (19).
A primeira fase do acordo prevê a troca de 33 israelenses mantidos pelo Hamas por cerca de mil prisioneiros palestinos. As forças israelenses deverão recuar até as fronteiras da Faixa de Gaza, embora permaneçam dentro de seus limites por enquanto.
A partir do primeiro dia do cessar-fogo, os suprimentos de ajuda humanitária aumentarão para 600 caminhões diários, incluindo 50 com combustível. Além disso, palestinos receberão 200 mil tendas e 60 mil casas móveis pré-fabricadas em meio à terra arrasada.
Palestinos andam pela área da explosão no hospital Al-Ahli, na cidade de Gaza, em 18 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 26.12.2024
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Pelo menos 50 morrem em bombardeio israelense próximo a hospital na Faixa de Gaza

Guerra começou em 2023

Em 7 de outubro de 2023, um ataque coordenado pelo Hamas contra mais de 20 comunidades israelenses resultou em aproximadamente 1,2 mil mortos e a captura de 253 reféns, dos quais cerca de 100 foram posteriormente libertados em trocas de prisioneiros.
Em represália, Israel iniciou devastadores bombardeios contra a Faixa de Gaza, deixando até o momento mais de 46,7 mil palestinos mortos e mais de 110,2 mil feridos, segundo as autoridades de saúde do enclave.
Rússia e outros países, incluindo o Brasil, têm instado Israel e o Hamas a firmarem um cessar-fogo e defendem a solução de dois Estados, aprovada pela ONU em 1947, como a única via possível para alcançar uma paz duradoura na região.
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