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Ataque israelense no sul do Líbano deixa 22 civis mortos e 124 feridos
Ataque israelense no sul do Líbano deixa 22 civis mortos e 124 feridos
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As Forças de Defesa de Israel (FDI) abriram fogo contra manifestantes que exigiam a saída das tropas do sul do Líbano, conforme o acordo de cessar-fogo. Ao... 26.01.2025, Sputnik Brasil
2025-01-26T16:36-0300
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Os manifestantes estavam protestando contra a falha de Israel de se retirar do sul do Líbano dentro de 60 dias. O prazo estabelecido no acordo de cessar-fogo que interrompeu a guerra entre a nação hebraica e o movimento xiita libanês Hezbollah encerrou neste domingo.Uma fonte militar libanesa afirmou à mídia Xinhua que tropas israelenses, apoiadas por um tanque Merkava e uma escavadeira, avançaram em direção a uma aglomeração de civis na vila de Mays al-Jabal e "dispararam pesadamente para intimidar e dispersar os moradores".Os militares israelenses também bloquearam a estrada principal na entrada da sede da Força Interina das Nações Unidas no Líbano, localizada em Naqoura, sul do Líbano, disse a fonte.Segundo o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, Israel não conseguirá retirar suas Forças de Defesa do território libanês a tempo.O território deverá ser ocupado pelo Exército do Líbano, que garantirá sua segurança e agirá como um tampão entre Israel e os militantes do Hezbollah.Um porta-voz das forças israelenses acusou o Hezbollah de enviar os manifestantes.O presidente libanês, Joseph Aoun, afirmou à população que "a soberania e a integridade territorial do Líbano não são negociáveis, e estou acompanhando essa questão nos mais altos níveis para garantir seus direitos e dignidade". Aoun pediu ainda que os cidadãos "exerçam autocontrole e confiem nas Forças Armadas libanesas".Já o presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri, afirmou que o massacre deste domingo é "um apelo claro e urgente para que a comunidade internacional aja imediatamente e force Israel a se retirar dos territórios libaneses ocupados".A Missão de Paz da ONU no Líbano (conhecida como UNIFIL) ressaltou em um comunicado que a violência mina a frágil situação de paz entre os países."O fato é que os prazos estabelecidos no Entendimento de novembro não foram cumpridos", diz o comunicado. "Como tragicamente se viu nesta manhã, as condições ainda não estão reunidas para o retorno seguro dos cidadãos às suas aldeias ao longo da Linha Azul."
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Ataque israelense no sul do Líbano deixa 22 civis mortos e 124 feridos
16:36 26.01.2025 (atualizado: 17:52 26.01.2025) As Forças de Defesa de Israel (FDI) abriram fogo contra manifestantes que exigiam a saída das tropas do sul do Líbano, conforme o acordo de cessar-fogo. Ao todo, 22 pessoas foram mortas e outras 124 ficaram feridas, sendo 12 mulheres e um paramédico, informa o Ministério da Saúde libanês neste domingo (26).
Os manifestantes estavam protestando contra a falha de Israel de se retirar do sul do Líbano dentro de 60 dias. O prazo estabelecido no acordo de cessar-fogo que interrompeu a guerra entre a nação hebraica e o movimento xiita libanês Hezbollah encerrou neste domingo.
Uma fonte militar libanesa afirmou à mídia Xinhua que tropas israelenses, apoiadas por um tanque Merkava e uma escavadeira, avançaram em direção a uma aglomeração de civis na vila de Mays al-Jabal e "dispararam pesadamente para intimidar e dispersar os moradores".
Os militares israelenses também bloquearam a estrada principal na entrada da sede da
Força Interina das Nações Unidas no Líbano, localizada em Naqoura, sul do Líbano, disse a fonte.
Segundo o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, Israel não conseguirá retirar suas Forças de Defesa do território libanês a tempo.
O território deverá ser ocupado pelo Exército do Líbano, que garantirá sua segurança e agirá como um tampão entre Israel e os militantes do Hezbollah.
Um porta-voz das forças israelenses acusou o Hezbollah de enviar os manifestantes.
O presidente libanês,
Joseph Aoun, afirmou à população que "a soberania e a integridade territorial do Líbano não são negociáveis, e estou acompanhando essa questão nos mais altos níveis para garantir seus direitos e dignidade". Aoun pediu ainda que os cidadãos
"exerçam autocontrole e confiem nas Forças Armadas libanesas".
Já o presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri, afirmou que o massacre deste domingo é "um apelo claro e urgente para que a comunidade internacional aja imediatamente e force Israel a se retirar dos territórios libaneses ocupados".
A Missão de Paz da ONU no Líbano (conhecida como UNIFIL) ressaltou em um comunicado que a
violência mina a frágil situação de paz entre os países.
"O fato é que os prazos estabelecidos no Entendimento de novembro não foram cumpridos", diz o comunicado. "Como tragicamente se viu nesta manhã, as condições ainda não estão reunidas para o retorno seguro dos cidadãos às suas aldeias ao longo da Linha Azul."
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