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Ataque israelense no sul do Líbano deixa 22 civis mortos e 124 feridos

© AP Photo / Ariel SchalitSoldados israelenses observam prédios destruídos no sul do Líbano, vistos do norte de Israel, 26 de janeiro de 2025
Soldados israelenses observam prédios destruídos no sul do Líbano, vistos do norte de Israel, 26 de janeiro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 26.01.2025
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As Forças de Defesa de Israel (FDI) abriram fogo contra manifestantes que exigiam a saída das tropas do sul do Líbano, conforme o acordo de cessar-fogo. Ao todo, 22 pessoas foram mortas e outras 124 ficaram feridas, sendo 12 mulheres e um paramédico, informa o Ministério da Saúde libanês neste domingo (26).
Os manifestantes estavam protestando contra a falha de Israel de se retirar do sul do Líbano dentro de 60 dias. O prazo estabelecido no acordo de cessar-fogo que interrompeu a guerra entre a nação hebraica e o movimento xiita libanês Hezbollah encerrou neste domingo.
Uma fonte militar libanesa afirmou à mídia Xinhua que tropas israelenses, apoiadas por um tanque Merkava e uma escavadeira, avançaram em direção a uma aglomeração de civis na vila de Mays al-Jabal e "dispararam pesadamente para intimidar e dispersar os moradores".
Os militares israelenses também bloquearam a estrada principal na entrada da sede da Força Interina das Nações Unidas no Líbano, localizada em Naqoura, sul do Líbano, disse a fonte.
Um helicóptero militar israelense, transportando as quatro mulheres soldados israelenses libertadas de Gaza, chega ao hospital Beilinson em Petah Tikva, perto de Tel Aviv, Israel, 25 de janeiro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 25.01.2025
Panorama internacional
Israel é acusado de não cumprir com termos dos acordos de cessar-fogo no Líbano e em Gaza
Segundo o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, Israel não conseguirá retirar suas Forças de Defesa do território libanês a tempo.
O território deverá ser ocupado pelo Exército do Líbano, que garantirá sua segurança e agirá como um tampão entre Israel e os militantes do Hezbollah.
Um porta-voz das forças israelenses acusou o Hezbollah de enviar os manifestantes.
O presidente libanês, Joseph Aoun, afirmou à população que "a soberania e a integridade territorial do Líbano não são negociáveis, e estou acompanhando essa questão nos mais altos níveis para garantir seus direitos e dignidade". Aoun pediu ainda que os cidadãos "exerçam autocontrole e confiem nas Forças Armadas libanesas".
Já o presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri, afirmou que o massacre deste domingo é "um apelo claro e urgente para que a comunidade internacional aja imediatamente e force Israel a se retirar dos territórios libaneses ocupados".
A Missão de Paz da ONU no Líbano (conhecida como UNIFIL) ressaltou em um comunicado que a violência mina a frágil situação de paz entre os países.
"O fato é que os prazos estabelecidos no Entendimento de novembro não foram cumpridos", diz o comunicado. "Como tragicamente se viu nesta manhã, as condições ainda não estão reunidas para o retorno seguro dos cidadãos às suas aldeias ao longo da Linha Azul."
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