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Michelle e Eduardo Bolsonaro desejavam golpe de Estado, diz delação de Mauro Cid

© AP Photo / Bruna PradoA então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, fala acompanhada de seu marido, o então presidente Jair Bolsonaro, no evento cristão anual Marcha para Jesus, no Rio de Janeiro, Brasil, 13 de agosto de 2022
A então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, fala acompanhada de seu marido, o então presidente Jair Bolsonaro, no evento cristão anual Marcha para Jesus, no Rio de Janeiro, Brasil, 13 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 26.01.2025
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A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) integravam um grupo que advogava pelo golpe de Estado em 2022, diz a mídia brasileira.
Novos trechos da delação premiada do ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid, revelaram que o ex-líder brasileiro era aconselhado por três grupos distintos se devia ou não aplicar um golpe de Estado.
Segundo Cid, a ala mais radical era composta pelos senadores Magno Malta e Jorge Seif, os ministros Onix Lorenzoni e Gilson Machado, o general Mario Fernandes e os familiares do presidente Michelle Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro.
Ambos, inclusive, estiveram juntos em Washington para acompanhar a cerimônia de posse de Donald Trump. Sem conseguir entrar no evento do Capitólio, os dois assistiram à transmissão ao vivo a partir do think tank conservador Heritage Foundation.
Michelle e Eduardo participaram de um jantar oferecido por Donald Trump no National Building Museum. Washington, 19 de janeiro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 20.01.2025
Panorama internacional
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Além da ala radical, havia também um visto como moderado e outro que preferia a debandada dos manifestantes.
Do "moderado" faziam parte militares da ativa como o ministro da Defesa general Paulo Sérgio; o comandante do Exército, general Freire Gomes; o chefe do Departamento de Engenharia e Construção, general Júlio Cesar de Arruda; o chefe do Comando de Operações Terrestres, general Estevam Theóphilo Gaspar de Oliveira.
O outro bloco apoiava que Bolsonaro se tornasse líder da oposição e era composto pelo ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Bruno Bianco; o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Batista Junior; e seu filho e senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Em resposta, a defesa do ex-presidente manifestou "indignação diante de novos 'vazamentos seletivos', assim como seu inconformismo diante do fato de que, enquanto lhe é sonegado acesso legal à integralidade da referida colaboração, seu conteúdo, por outro lado, veio e continua sendo repetidamente publicizado em veículos de comunicação, tornando o sigilo uma imposição apenas às defesas dos investigados".
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