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Procuradoria da Coreia do Sul indicia presidente destituído por 'insurreição'

© AP Photo / Ahn Young-joonO então candidato presidencial do Partido do Poder Popular, Yoon Suk-yeol, fala durante uma coletiva de imprensa na sede do partido em Seul, Coreia do Sul, 24 de janeiro de 2022
O então candidato presidencial do Partido do Poder Popular, Yoon Suk-yeol, fala durante uma coletiva de imprensa na sede do partido em Seul, Coreia do Sul, 24 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 26.01.2025
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A Procuradoria da Coreia do Sul indicou neste domingo (26) o presidente detido e destituído do país asiático, Yoon Suk Yeol, por supostamente ter liderado uma insurreição com sua breve imposição da lei marcial no mês passado, informou a agência de notícias estatal Yonhap.
Com a acusação, Yoon Suk Yeol, que também enfrenta um julgamento político, tornou-se o primeiro presidente em exercício na história da Coreia do Sul a ser acusado enquanto detido.
Yoon enfrenta acusações de ter conspirado com o ex-ministro da Defesa, Kim Yong-hyun, e outros, para incitar uma insurreição no dia 3 de dezembro ao declarar um "estado de emergência inconstitucional e ilegal", apesar da ausência de qualquer sinal de guerra, conflito armado ou crise nacional comparável, de acordo com as autoridades.
Os promotores também alegam que Yoon ordenou o envio de forças militares ao Parlamento em uma tentativa de impedir que os legisladores votassem contra a declaração da lei marcial."
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O presidente acusado de abuso de poder e insurreição se entregou às autoridades em 14 de janeiro. Inicialmente, a execução da ordem judicial foi novamente fracassada devido a um impasse entre as forças policiais, a segurança presidencial e apoiadores na frente da residência presidencial.
O parlamento votou pelo impeachment do presidente em 14 de dezembro.
Já o líder rejeitou as acusações, declarando que a imposição da lei marcial foi um "ato de governança estatal", destinado a "alertar o partido de oposição" contra o que ele chamou de "abuso de poder legislativo", já que a oposição detém atualmente a maioria no parlamento sul-coreano.
Os advogados do líder sul-coreano afastado e o partido governista classificaram o mandado como "ilegal". Yoon chamou de patriotas os cidadãos que se reuniram em frente à sua residência para protestar contra a prisão e declarou que lutará até o fim.
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