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Jornalista: soltura de líder armênio de Nagorno-Karabakh por Baku permitiria resolver o conflito
Jornalista: soltura de líder armênio de Nagorno-Karabakh por Baku permitiria resolver o conflito
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Em relação ao julgamento em tribunal militar dos antigos líderes de Nagorno-Karabakh e nomeadamente Ruben Vardanyan, a jornalista e defensora dos direitos... 29.01.2025, Sputnik Brasil
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Ruben Vardanyan foi detido em setembro de 2023 na fronteira com o Azerbaijão.Ela destaca que "não há, nem pode haver, nenhuma evidência de crime [corpus delicti] contra Ruben Vardanyan. Por isso, há todos os motivos para acreditar que o caso é puramente político. A investigação, a defesa e o tribunal são submetidos a uma pressão sem precedentes das autoridades azerbaijanas", observa a jornalista. Segundo Merkacheva, o lado azeri está tentando equiparar Vardanyan aos participantes da guerra de Nagorno-Karabakh, embora ele seja um civil, não tenha participado de ações militares no território de Nagorno-Karabakh e tenha se mudado para a república não reconhecida após o fim da fase quente do confronto na região. A defensora dos direitos humanos aponta que o estatuto militar do julgamento que decorre em Baku não permite a organização de uma defesa plena de Ruben, nem para uma cobertura completa do processo. Vardanyan tem um advogado, que a família conseguiu encontrar com dificuldade, uma vez que os advogados estão sob enorme pressão das autoridades. O julgamento é aparentemente aberto, até mesmo foi mostrado um vídeo da sala do tribunal, mas lá não há imprensa independente. Por fim, Merkacheva ressalta que a sua libertação poderia ser um ponto de viragem na resolução da situação em torno do conflito entre a Armênia e o Azerbaijão, um fator para a estabilidade na região e possivelmente impediria a abertura de uma segunda frente militar no Cáucaso do Sul.
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Jornalista: soltura de líder armênio de Nagorno-Karabakh por Baku permitiria resolver o conflito
08:11 29.01.2025 (atualizado: 08:29 29.01.2025) Em relação ao julgamento em tribunal militar dos antigos líderes de Nagorno-Karabakh e nomeadamente Ruben Vardanyan, a jornalista e defensora dos direitos humanos russa Eva Merkacheva relata sobre a situação do processo judicial contra ele.
Ruben Vardanyan foi detido em setembro de 2023 na fronteira com o Azerbaijão.
"O julgamento de prisioneiros armênios em Baku pode se tornar um dos principais processos judiciais do século, pois trata-se de um conflito de longa data entre dois povos", escreve Merkacheva.
Ela destaca que "não há, nem pode haver, nenhuma evidência de crime [corpus delicti] contra Ruben Vardanyan. Por isso, há todos os motivos para acreditar que o caso é puramente político. A investigação, a defesa e o tribunal são submetidos a uma pressão sem precedentes das autoridades azerbaijanas", observa a jornalista.
Vardanyan passou três meses no cargo de ministro de Estado de Nagorno-Karabakh, tendo estado o tempo todo ajudando pessoas comuns – organizando cuidados médicos de emergência, aprovisionando meios de aquecimento e fornecendo alimentos e medicamentos.
Segundo Merkacheva, o lado azeri está tentando equiparar Vardanyan aos participantes da guerra de Nagorno-Karabakh, embora ele seja um civil, não tenha participado de ações militares no
território de Nagorno-Karabakh e tenha se mudado para a república não reconhecida após o fim da fase quente do confronto na região.
A defensora dos direitos humanos aponta que o estatuto militar do julgamento que decorre em Baku não permite a organização de uma defesa plena de Ruben, nem para uma cobertura completa do processo. Vardanyan tem um advogado, que a família conseguiu encontrar com dificuldade, uma vez que os advogados estão sob enorme pressão das autoridades. O julgamento é aparentemente aberto, até mesmo foi mostrado um vídeo da sala do tribunal, mas lá não há imprensa independente.
Por fim, Merkacheva ressalta que a sua libertação poderia ser um ponto de viragem na resolução da situação em torno do
conflito entre a Armênia e o Azerbaijão, um fator para a estabilidade na região e possivelmente impediria a abertura de uma segunda frente militar no Cáucaso do Sul.
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