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México diz que os EUA vão dar um 'tiro no pé' com suas medidas tarifárias (VÍDEO)

© AP Photo / Fernando LlanoClaudia Sheinbaum dá entrevista coletiva no Palácio Nacional, na Cidade do México. México, 2 de outubro de 2024
Claudia Sheinbaum dá entrevista coletiva no Palácio Nacional, na Cidade do México. México, 2 de outubro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 02.02.2025
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Ministro da Economia mexicano afirma que tarifas anunciadas por Washington violam o acordo firmado em 2018 por EUA, México e Canadá.
O ministro da Economia do México, Marcelo Ebrard, criticou neste domingo (2) a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas de 25% sobre produtos mexicanos em represália à suposta falta de controle do país latino em relação à entrada de drogas em território americano.
"Acusar o governo do México de ser aliado do tráfico de drogas é, além de ser uma ofensa ao nosso país, um pretexto para distrair a opinião pública nos EUA do tremendo erro de impor tarifas perturbadoras ao México e às empresas norte-americanas estabelecidas aqui. Tiro no pé", escreveu Ebrard em suas redes sociais.
Ele acrecentou que a imposição de tarifas por Washington ao México e ao Canadá "é uma violação flagrante" do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA, na sigla em inglês), assinado pelos três países em 2018, em substituição do North American Free Trade Agreement (NAFTA, na sigla em inglês).
Vista aérea do cais de contêineres do porto de Zhoushan, na cidade de Ningbo, província de Zhejiang, leste da China, em 12 de julho de 2017 - Sputnik Brasil, 1920, 02.02.2025
Panorama internacional
Especialista chinês: tarifas de Trump têm objetivo de minar posição da China como 'fábrica do mundo'
Ebrard frisou que o USMCA é o melhor acordo já negociado entre os países, que entrou em vigor na primeira gestão de Trump (2017-2021), e que "tem sido o melhor acordo comercial dos últimos anos”.
No sábado (1º), Trump anunciou tarifas de 25% sobre produtos do México e do Canadá, com exceção da energia canadense, que será taxada em 10%, e de 10% sobre produtos da China. As tarifas foram anunciadas como uma retaliação à suposta falta de ação do México e do Canadá em relação à entrada de imigrantes e drogas no território americano. Os três países tarifados reagiram ao anúncio do republicano.
A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, rejeitou categoricamente as acusações do governo Trump.
"Rejeitamos categoricamente a calúnia da Casa Branca contra o governo mexicano de ter alianças com organizações criminosas, bem como qualquer intenção de intervenção em nosso território", disse Sheinbaum.
No caso da China, Trump acusa o país de ser responsável pelo fluxo de fentanil que entra nos EUA, causando a crise de opioides que assola o país.
A crise do fentanil é relacionada a overdoses do opioide sintético nos Estados Unidos, que é 50 vezes mais forte do que a heroína. Estudo publicado por pesquisadores Universidade da Califórnia de Los Angeles (UCLA) aponta que, em 2021, 66% das mais de 100 mil mortes por overdose no país estavam ligadas ao uso dessa droga.
Mais cedo, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, anunciou tarifas de 25% a produtos dos EUA. A China informou que vai acionar a Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as tarifas impostas por Trump.
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