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Nove países criam Grupo de Haia para apoiar a Palestina

© AP Photo / Peter DejongTribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, Países Baixos
Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, Países Baixos - Sputnik Brasil, 1920, 02.02.2025
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Nove países formaram o Grupo de Haia para apoiar a Palestina e seu direito à independência, se comprometendo a enfrentar Israel.
O Grupo de Haia foi oficialmente criado em 31 de janeiro em uma reunião em Haia, Países Baixos.

"Os representantes dos governos do Estado Plurinacional da Bolívia, Belize, República de Cuba, República da Colômbia, República de Honduras, Malásia, República da Namíbia, República do Senegal e República da África do Sul em Haia estabeleceram o 'Grupo de Haia' e, em uma Declaração Conjunta, reafirmaram seu compromisso contínuo com o direito e a justiça internacionais e com a coordenação de ações jurídicas conjuntas", informou o Ministério das Relações Exteriores da Bolívia.

A declaração conjunta diz que os países apoiam as decisões do Tribunal Penal Internacional (TPI) e cumprem suas obrigações de acordo com o Estatuto de Roma em relação aos mandados de prisão de pessoas responsáveis por crimes internacionais cometidos no território da Palestina, emitidos em 21 de novembro de 2024.

Nesta data, o TPI, que não é reconhecido pelos EUA, China, Rússia, Índia e outros, emitiu mandados de prisão do primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu e do ex-ministro da Defesa Yoav Gallant por crimes de guerra cometidos na Faixa de Gaza.

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O Grupo de Haia declarou que tomará medidas para "pôr fim à ocupação israelense da Palestina", entre as quais:
Impedir o fornecimento ou a transferência de armas para Israel.
Impedir que navios atraquem em seus portos quando há um risco claro de que sejam usados para transportar combustível militar e armas para Israel.

"Convocamos todas as nações a se juntarem a nós no Grupo de Haia no compromisso solene com uma ordem internacional baseada no Estado de direito e no direito internacional, que, juntamente com os princípios da justiça, é essencial para a coexistência pacífica e a cooperação entre os Estados", diz a declaração conjunta.

Além disso, o grupo apelou para todos os países a empreenderem "todas as ações e políticas possíveis para acabar com a ocupação israelense do Estado da Palestina".
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