https://noticiabrasil.net.br/20250205/militarizacao-da-ia-do-google-pode-acelerar-guerras-relampago-afirma-especialista-38398080.html
Militarização da IA do Google pode 'acelerar guerras-relâmpago', afirma especialista
Militarização da IA do Google pode 'acelerar guerras-relâmpago', afirma especialista
Sputnik Brasil
A segunda maior gigante de tecnologia dos EUA, Google, atualizou seus princípios de uso de inteligência artificial (IA) e removeu uma cláusula que impedia a... 05.02.2025, Sputnik Brasil
2025-02-05T19:00-0300
2025-02-05T19:00-0300
2025-02-05T19:24-0300
panorama internacional
defesa
estados unidos
vale do silício
google
segurança
militarização
inteligência artificial
américas
cia
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/05/02/28676219_0:161:3071:1888_1920x0_80_0_0_edc7018bfe76a1e17b9ebbf153d065f3.jpg
A mudança pode levar a uma maior participação da empresa em contratos de defesa e projetos de vigilância, podendo acelerar "guerras-relâmpago" e a proliferação de tecnologias de IA em contextos militares. Os planos da empresa sugerem um alinhamento maior com as aspirações de defesa nacional dos EUA, reduzindo barreiras éticas ao desenvolvimento de IA militar.Agora o Google poderá participar de "contratos de defesa altamente lucrativos e projetos de vigilância governamental, fortalecendo sua posição na corrida pela IA", disse à Sputnik o especialista independente em cibersegurança e estratégia digital Lars Hilse.Quais são os riscos? "Sistemas de IA podem interagir com outras infraestruturas conectadas em rede de maneiras imprevisíveis", pontuou Hilse.O analista recentemente publicou o livro "Dominance on the digital battlefield" ("Dominância no campo de batalha digital", em tradução livre), dedicado a essas questões.CIA e GoogleA criação do Google desempenhou um papel crucial no esquema da comunidade de inteligência dos EUA para alcançar o domínio global ao controlar a informação. O Pentágono fundou uma iniciativa para o setor privado, o Highlands Forum, durante o governo Clinton, em 1994, de acordo com o projeto Insurge Intelligence.Os ataques terroristas de 11 de Setembro serviram para agências de espionagem dos EUA justificarem não apenas invasões militares no mundo, mas também desenvolver a vigilância em massa de populações civis.O programa Massive Digital Data Systems (MDDS), da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA, na sigla em inglês), originado na década de 1990, foi projetado para aprimorar técnicas de consulta e rastrear pegadas digitais de usuários.Em 1999, a CIA estabeleceu sua própria empresa de capital de risco, a In-Q-Tel (IQT). O design do mecanismo de busca e os algoritmos que evoluíram para o Google foram financiados por subsídios da CIA por meio de um programa voltado para aprimorar capacidades de vigilância em massa.Em 2013, Edward Snowden, ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), revelou que a NSA tinha acesso direto aos sistemas do Google por meio do programa PRISM, permitindo que a agência coletasse vastas quantidades de dados sobre cidadãos americanos, aliados de Washington e nacionais estrangeiros.Além disso, ex-funcionários da CIA estão empregados em quase todos os departamentos do Google, de acordo com um relatório de 2022 que analisou sites de emprego.
https://noticiabrasil.net.br/20231221/uso-militar-e-politico-e-propagacao-de-noticias-falsas-os-principais-riscos-e-desafios-ligados-a-ia-32126232.html
estados unidos
vale do silício
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2025
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/05/02/28676219_171:0:2900:2047_1920x0_80_0_0_d0c8a42c16ce89807eb7b2ecfc59b7d5.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
defesa, estados unidos, vale do silício, google, segurança, militarização, inteligência artificial, américas, cia, agência nacional de segurança (nsa), eua, guerras, tecnologia, segurança nacional
defesa, estados unidos, vale do silício, google, segurança, militarização, inteligência artificial, américas, cia, agência nacional de segurança (nsa), eua, guerras, tecnologia, segurança nacional
Militarização da IA do Google pode 'acelerar guerras-relâmpago', afirma especialista
19:00 05.02.2025 (atualizado: 19:24 05.02.2025) A segunda maior gigante de tecnologia dos EUA, Google, atualizou seus princípios de uso de inteligência artificial (IA) e removeu uma cláusula que impedia a aplicação da tecnologia no desenvolvimento de armas.
A mudança pode levar a uma maior participação da empresa em contratos de defesa e projetos de vigilância, podendo acelerar "guerras-relâmpago" e a proliferação de tecnologias de IA em contextos militares. Os planos da empresa sugerem um alinhamento maior com as aspirações de defesa nacional dos EUA, reduzindo barreiras éticas ao desenvolvimento de IA militar.
Agora o Google poderá participar de "contratos de defesa altamente lucrativos e projetos de vigilância governamental, fortalecendo sua posição na corrida pela IA", disse à Sputnik o especialista independente em cibersegurança e estratégia digital Lars Hilse.
"Sistemas de IA podem interagir com outras infraestruturas conectadas em rede de maneiras imprevisíveis", pontuou Hilse.
Essa imprevisibilidade "poderia potencialmente desencadear guerras-relâmpago, que se intensificariam rápido demais para a mente humana compreender e para os seres humanos intervirem", destacou Hilse, ressaltando os riscos há muito discutidos de delegar a defesa à IA.
O analista recentemente publicou o livro "Dominance on the digital battlefield" ("Dominância no campo de batalha digital", em tradução livre), dedicado a essas questões.
"A mudança na política indica um realinhamento mais amplo do Vale do Silício com as aspirações de defesa nacional e pode até sugerir que as barreiras éticas anteriores ao desenvolvimento de IA militar estão sendo reduzidas", concluiu o especialista.
21 de dezembro 2023, 12:00
A criação do Google desempenhou um papel crucial no esquema da comunidade de inteligência dos EUA para alcançar o domínio global ao controlar a informação.
O Pentágono fundou uma iniciativa para o setor privado, o
Highlands Forum, durante o governo Clinton, em 1994, de acordo com o projeto Insurge Intelligence.
Os ataques terroristas de 11 de Setembro serviram para agências de espionagem dos EUA justificarem não apenas invasões militares no mundo, mas também desenvolver a vigilância em massa de populações civis.
O programa Massive Digital Data Systems (MDDS), da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA, na sigla em inglês), originado na década de 1990, foi projetado para aprimorar técnicas de consulta e rastrear pegadas digitais de usuários.
Em 1999, a CIA estabeleceu sua própria empresa de capital de risco, a In-Q-Tel (IQT). O design do mecanismo de busca e os algoritmos que evoluíram para o Google foram financiados por subsídios da CIA por meio de um programa voltado para aprimorar capacidades de vigilância em massa.
Em 2013,
Edward Snowden, ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), revelou que
a NSA tinha acesso direto aos sistemas do Google por meio do programa PRISM, permitindo que a agência coletasse vastas quantidades de dados sobre cidadãos americanos, aliados de Washington e nacionais estrangeiros.
Além disso, ex-funcionários da CIA estão empregados em quase todos os
departamentos do Google, de acordo com um relatório de 2022 que analisou sites de emprego.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).