DNA (imagem ilustrativa) - Sputnik Brasil, 1920
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Monstro marinho de há 200 milhões de anos teria combinado pele humana e escamas de peixe (FOTOS)

CC BY 4.0 / Miguel Marx, Peter Sjövall, Benjamin P. Kear, Klaus Nilkens et al / Esqueleto do plesiossauro da Alemanha
Esqueleto do plesiossauro da Alemanha - Sputnik Brasil, 1920, 07.02.2025
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O réptil marinho pré-histórico que contribuiu para a lenda do monstro do lago Ness na Escócia pode ter tido uma pele semelhante à humana e escamas de peixe no mesmo corpo, que lhe dava vantagens em se mover na água, diz um estudo recente citado pelo jornal The New York Times.
Os primeiros fósseis dos plesiossauros, que habitavam a Terra de 215 milhões a 66 milhões de anos atrás, foram descobertos há dois séculos e logo de início capturaram a imaginação de paleontólogos por sua dimensão, com alguns espécimens atingindo 20 metros de comprimento.
Embora o esqueleto dos plesiossauros seja bastante estudado pela ciência, já que os fósseis dos répteis marinhos se encontram em todos os continentes, "sua aparência externa permaneceu em grande parte um mistério", indica o The New York Times.
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Em 6 de fevereiro, uma equipe de cientistas, liderada por Miguel Marx, estudante de doutorado da Universidade de Lund, na Suécia, publicou um estudo que sugere que alguns plesiossauros podiam ter pele humana na cauda e escamas de peixe nas nadadeiras.
Esse caso é semelhante ao de algumas espécies de tartarugas marinhas que habitam os oceanos hoje em dia.

"Esses animais são icônicos e a maneira como os reconstruímos não mudou por quase 200 anos, portanto, essa é uma grande atualização. Ela muda nossa perspectiva sobre sua história evolutiva e como se adaptaram à vida no oceano", disse Marx.

CC BY 4.0 / Miguel Marx, Peter Sjövall, Benjamin P. Kear, Klaus Nilkens et al / Pele da cauda do plesiossauro
Pele da cauda do plesiossauro - Sputnik Brasil, 1920, 07.02.2025
Pele da cauda do plesiossauro
Os paleontólogos conduziram uma análise de um plesiossauro de 183 milhões anos de idade que estava enterrado em camadas de xisto de um lugar na Alemanha chamado de Xisto de Possidônia.
As condições químicas do local tornaram preservar algumas amostras de tecidos moles do animal pré-histórico.

"Alguns dos restos de tecido foram fossilizados de forma tão perfeita que os pesquisadores puderam ver os núcleos das células da pele sob o microscópio", diz o jornal.

Marx disse que as escamas de peixe nas nadadeiras melhoraram as capacidades dos plesiossauros de se mover debaixo d'água.
Os especialistas também acreditam que as escamas facilitaram o andar e caçar no fundo arenoso do oceano.
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Contudo, um paleontólogo da Universidade Marshall de Huntington, Robin O'Keefe, que não participou do estudo, disse ao jornal que é pouco provável que os plesiossauros tenham andado no fundo do mar.
Ele acredita que, em vez disso, esse animal era um caçador rápido com uma alta taxa metabólica.
"Esse era um predador ativo que estava realmente passeando", disse O'Keefe.
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