Eliminar domínio da OTAN na Europa resolverá crise ucraniana, diz professor chinês
© AP Photo / Virginia MayoUm membro do protocolo de cerimonial instala as bandeiras da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e da Ucrânia em Bruxelas, 11 de outubro de 2023

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Os EUA e a Rússia não conseguirão salvar a crise ucraniana se apenas discutir o cessar-fogo sem abordar a causa principal do conflito – a dominância e expansão excessivas da OTAN na Europa, afirmou Li Haidong, professor da Universidade de Relações Internacionais da China ao jornal chinês Global Times.
"Estamos felizes em ver o diálogo entre os EUA e a Rússia e nós apoiamos a resolução política e diplomática da crise ucraniana. No entanto, nós também estamos bem cientes de que obter os resultados por meio de um único diálogo é muito difícil", ressaltou o professor.
Ele destacou que a crise ucraniana é apenas sintomática de um problema de segurança europeu mais amplo.
"Se os EUA e a Rússia apenas discutirão o cessar-fogo sem abordar a principal causa do conflito - o domínio e expansão excessivos da OTAN na Europa, a crise não seria resolvida", acrescentou Li.
Nesta terça-feira (18) foram realizadas conversas entre as delegações da Rússia e dos EUA em Riad sobre questões de encerramento do conflito na Ucrânia, relações bilaterais entre os países e preparações para o encontro dos líderes dos dois Estados.