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Pela 1ª vez, cientistas criam mapa em 3D da atmosfera de planeta a quase 1.000 anos-luz de nós

© Foto / Engine House VFX / Instituto Tecnológico de MassachusettsNo gigante gasoso WASP-121b, que orbita sua estrela em uma rotação síncrona
No gigante gasoso WASP-121b, que orbita sua estrela em uma rotação síncrona - Sputnik Brasil, 1920, 19.02.2025
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Cientistas do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) observaram a atmosfera de um mundo distante em detalhes pela primeira vez, revelando os ventos mais rápidos já observados ao redor de um planeta.
O planeta WASP-121b, também conhecido como Tylos, fica a cerca de 900 anos-luz de distância da Terra.
É um planeta parecido com o Júpiter, ou seja, é um gigante gasoso, mas ao contrário dos gigantes do Sistema Solar, esse orbita sua estrela tão de perto que um ano dele dura apenas cerca de 30 horas terrestres.
Foi revelado que um lado está sempre voltado para a estrela, mantendo a temperatura desse lado do planeta bem acima de 2.000 C, enquanto o outro está envolto em escuridão perpétua e é cerca de 1.000 C mais frio.
A fronteira entre os dois é mantida em um estado de crepúsculo eterno.

"A equipa sondou as profundezas da atmosfera de Tylos e revelou ventos distintos em camadas diferentes, criando um mapa tridimensional da estrutura atmosférica. Trata-se da primeira vez que os astrónomos conseguem estudar a atmosfera de um planeta fora do nosso Sistema Solar com tanto detalhe", diz o site do ESO.

Os cientistas usaram o Very Large Telescope (Telescópio Muito Grande, VLO, na sigla em inglês) que fica no deserto do Atacama, no norte do Chile.
Via Láctea - Sputnik Brasil, 1920, 17.02.2025
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NASA pode ter encontrado o sistema planetário mais rápido já visto (IMAGEM)

"Descobrimos algo surpreendente: uma corrente de jato faz girar o material em torno do equador do planeta, enquanto um outro fluxo que existe a níveis atmosféricos mais baixos transporta gás do lado quente do planeta para o lado frio. Este tipo de clima nunca foi observado anteriormente em nenhum planeta", disse Julia Victoria Seidel, investigadora do ESO no Chile e autora principal deste estudo.

Ela acrescentou que mesmo os furacões mais fortes do Sistema Solar não se comparam com os desse planeta.
Os cientistas também constataram que a camada superior de ventos transfere o hidrogênio. Abaixo dela, vem a corrente de jato muito rápida de sódio, depois ventos de titânio e, em seguida, de ferro.
Esses ventos parecem mudar de velocidade de maneiras não previstas pelas teorias atuais.
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