Tática inovadora russa no campo de batalha preocupa Ocidente, diz relatório
© Sputnik / Stanislav Krasilnikov / Acessar o banco de imagensSoldados das Forças Armadas russas com armas de troféu na parada do povoado de Agronom no distrito de Suzha, região de Kursk, Rússia

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O Exército russo está empregando novas táticas e estas causam grande preocupação nos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), relata o Instituto Real de Serviços Unidos para Estudos de Defesa e Segurança (RUSI, na sigla em inglês).
O relatório destaca que os russos usam agora uma nova tática de triângulo ofensivo, ou seja, uma combinação de infantaria, drones e bombas planadoras.
"No entanto, as adaptações russas foram conjugadas e se tornaram um triângulo ofensivo de três armas combinadas primárias que estão criando dilemas difíceis para as forças ucranianas", ressalta o relatório.
A publicação descreve esta nova tática dos russos, dividindo-a em três fases:
1.
Primeiro, a infantaria e os veículos blindados de combate russos enfraquecem as forças adversárias na frente;2.
Segundo, as forças russas impedem as manobras do inimigo e causam atrito com drones FPV, drones Lancet e artilharia, que disparam projéteis altamente explosivos e minas dispersáveis;3.
Terceiro, os russos intensificam o uso de bombas planadoras contra as forças ucranianas, que mantêm posições defensivas.Assim o estudo enfatiza que o Exército ucraniano enfrenta uma escolha: manter posições estáticas para se proteger melhor dos ataques de artilharia e drones, mas se tornar um alvo para as bombas planadoras, ou fazer sua defesa mais flexível, impedindo que as bombas atinjam os alvos, mas novamente se expor aos drones e à artilharia russos.
© Sputnik / Stanislav KrasilnikovUm militar russo do Grupo de Forças Zapad (Oeste) participa de um treinamento de drone FPV no setor Kupyansk da linha de frente em meio à operação militar da Rússia na Ucrânia, 18 de julho de 2024

Um militar russo do Grupo de Forças Zapad (Oeste) participa de um treinamento de drone FPV no setor Kupyansk da linha de frente em meio à operação militar da Rússia na Ucrânia, 18 de julho de 2024
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Então, elabora o relatório, todos estes fatores implicam grande risco para as forças da OTAN.
"As forças armadas da OTAN correm o risco de ver tropas e equipamentos de alta qualidade se perderem rapidamente por falta de proteção", finaliza a publicação.