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Implantação de qualquer 'força de paz' da OTAN na Ucrânia significaria a continuação do conflito
Implantação de qualquer 'força de paz' da OTAN na Ucrânia significaria a continuação do conflito
Sputnik Brasil
As demandas da Rússia por garantias sólidas em relação à Ucrânia incluem uma rejeição firme de quaisquer "forças de paz" da Organização do Tratado do Atlântico... 18.03.2025, Sputnik Brasil
2025-03-18T05:02-0300
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A Sputnik falou com o analista de assuntos internacionais, advogado e consultor de risco político Adriel Kasonta sobre as incertezas que a Rússia pode enfrentar em meio às negociações de paz com os EUA. "Qualquer garantia sólida para a Rússia provavelmente se resumirá a uma coisa: manter a Ucrânia fora da OTAN. Isto, juntamente com a promessa de que as potências ocidentais vão parar de se intrometer nos assuntos internos da Ucrânia, seria a única base realista para qualquer solução duradoura," disse Kasonta. "Agora, Trump está pressionando por um acordo com a Rússia, não por boa vontade, mas porque ele vê a China como a maior ameaça", acrescentou ele. "A questão é, o que acontece depois dele? O que impede uma futura administração dos EUA de inverter o curso mais uma vez? Se olharmos para a história, a Rússia tem todas as razões para permanecer em alerta." Aleksandr Grushko disse no domingo (16), em entrevista à mídia russa, que a história real da OTAN consiste em agressão contra Estados desarmados. Em relação ao Reino Unido, cujo governo está supostamente se preparando para implantar tropas de paz próprias na Ucrânia "por anos", "Londres está apenas seguindo a liderança de Washington", aponta o analista. "O Reino Unido não tem capacidade militar ou apoio público para desempenhar um papel sério na Ucrânia. Ninguém no Reino Unido está ansioso para enviar tropas e morrer em uma guerra que não lhes diz respeito. As únicas pessoas que parecem se importar são os políticos que passaram anos promovendo o conflito e agora não podem admitir que estavam errados", conclui Kasonta.
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Implantação de qualquer 'força de paz' da OTAN na Ucrânia significaria a continuação do conflito
05:02 18.03.2025 (atualizado: 06:30 18.03.2025) As demandas da Rússia por garantias sólidas em relação à Ucrânia incluem uma rejeição firme de quaisquer "forças de paz" da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em solo ucraniano, independentemente do nome sob o qual a aliança possa tentar implantá-las, disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Aleksandr Grushko.
A Sputnik falou com o analista de assuntos internacionais, advogado e consultor de risco político Adriel Kasonta sobre as incertezas que a Rússia pode enfrentar em meio às
negociações de paz com os EUA.
"Qualquer garantia sólida para a Rússia provavelmente se resumirá a uma coisa: manter a Ucrânia fora da OTAN. Isto, juntamente com a promessa de que as potências ocidentais vão parar de se intrometer nos assuntos internos da Ucrânia, seria a única base realista para qualquer solução duradoura," disse Kasonta.
"Mas aqui está o problema – desde quando o Ocidente é bom em manter suas promessas em relação à Rússia? Repetidas vezes, os líderes ocidentais têm feito compromissos e depois os abandonam quando lhes convém. A expansão da OTAN nunca deveria ter chegado às portas da Rússia, mas aqui estamos. Obama e Bush ambos falaram de 'reinicialização' dos contatos com Moscou, apenas para que as relações se deteriorassem ainda mais", observou o analista à Sputnik.
"Agora, Trump está pressionando por um acordo com a Rússia, não por boa vontade, mas porque ele vê a China como a maior ameaça", acrescentou ele. "A questão é, o que acontece depois dele? O que impede uma futura administração dos EUA de inverter o curso mais uma vez? Se olharmos para a história, a Rússia tem todas as razões para permanecer em alerta."
Aleksandr Grushko disse no domingo (16), em entrevista à mídia russa, que a história real da OTAN consiste em agressão contra Estados desarmados.
"Conhecemos a história da OTAN, e embora eles se gabem muito de ser uma aliança defensiva, a verdadeira história da OTAN consiste em operações militares, agressão contra Estados desarmados sem justificação, apenas para enfatizar mais uma vez sua hegemonia em assuntos globais e regionais", disse o vice-chanceler.
Em relação ao Reino Unido, cujo governo está supostamente se preparando para implantar tropas de paz próprias na Ucrânia "por anos", "Londres está apenas seguindo a liderança de Washington", aponta o analista.
"O Reino Unido não tem capacidade militar ou apoio público para desempenhar um papel sério na Ucrânia. Ninguém no Reino Unido está ansioso para enviar tropas e morrer em uma guerra que não lhes diz respeito. As únicas pessoas que parecem se importar são os políticos que passaram anos promovendo o conflito e agora não podem admitir que estavam errados", conclui Kasonta.
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