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Descobrem na Austrália fóssil de peixe de 15 milhões de anos com a 'última refeição' (FOTO)
Descobrem na Austrália fóssil de peixe de 15 milhões de anos com a 'última refeição' (FOTO)
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Uma equipe de cientistas, liderada pelo paleontólogo do Museu da Austrália e da Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW) Matthew McCurry, descreveu uma nova... 22.03.2025, Sputnik Brasil
2025-03-22T09:25-0300
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Vários fósseis de pequenos peixes de água doce, embutidos em um mineral rico em ferro chamado goethite, no sítio fóssil McGraths Flat têm conservado características estruturais microscópicas, incluindo o conteúdo do estômago e os contornos das células que determinam a cor, relata The Guardian. Este nível incomum de detalhe – incluindo a forma delgada do peixe e a posição dos seus ossos e nadadeiras – revelou muito sobre a espécie, chamada Ferruaspis brocksi, disse McCurry, o autor principal do estudo publicado na revista The Journal of Vertebrate Palaeontology. Também foi preservado o conteúdo do estômago dos animais e, em alguns casos, o trato intestinal. Ao serem observadas sob um microscópio de alta potência, as barrigas dos peixes estavam cheias de antenas de larvas de insetos, pedaços de asas semidigeridas, e até mesmo um pequeno mexilhão ou bivalve. Esses detalhes minúsculos ofereceram um vislumbre da vida do peixe em seus últimos dias.
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Descobrem na Austrália fóssil de peixe de 15 milhões de anos com a 'última refeição' (FOTO)
Uma equipe de cientistas, liderada pelo paleontólogo do Museu da Austrália e da Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW) Matthew McCurry, descreveu uma nova espécie de peixe de água doce fossilizado de 15 milhões de anos com o conteúdo do estômago preservado, bem como o padrão de coloração.
Vários fósseis de pequenos peixes de água doce, embutidos em um mineral rico em ferro chamado goethite, no sítio fóssil McGraths Flat têm conservado
características estruturais microscópicas,
incluindo o conteúdo do estômago e os contornos das células que determinam a cor,
relata The Guardian.
Este nível incomum de detalhe – incluindo a forma delgada do peixe e a posição dos seus ossos e nadadeiras – revelou muito sobre a espécie, chamada Ferruaspis brocksi, disse McCurry, o autor principal do estudo
publicado na revista The Journal of Vertebrate Palaeontology.
Excepcionalmente, os fósseis conservavam restos de células coloridas, chamadas melanóforos, incluindo os minúsculos grânulos contendo melanina no interior, chamados melanossomas. A partir desses detalhes, os pesquisadores determinaram que os peixes eram mais escuros no topo e mais claros na barriga – com duas listras ao longo dos lados.
Também foi preservado o conteúdo do estômago dos animais e, em alguns casos, o trato intestinal.
Ao serem observadas sob um microscópio de alta potência, as
barrigas dos peixes estavam cheias de antenas de larvas de insetos, pedaços de asas semidigeridas, e até mesmo um pequeno mexilhão ou bivalve. Esses detalhes minúsculos ofereceram um vislumbre da vida do peixe em seus últimos dias.
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