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'Erro crasso': Casa Branca deixa vazar segredos militares para revista

© Sputnik / Vladimir Astapkovich / Acessar o banco de imagensCasa Branca, em Washington, D.C., nos EUA
Casa Branca, em Washington, D.C., nos EUA - Sputnik Brasil, 1920, 24.03.2025
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O editor-chefe de uma revista norte-americana foi aparentemente incluído por engano em um grupo de conversas privado com altos funcionários da Casa Branca, no qual detalhes foram compartilhados sobre a ofensiva do Pentágono contra os houthis.
As informações foram publicadas pela revista The Atlantic, especificamente em um artigo escrito por Jeffrey Goldberg, o editor-chefe que foi integrado a um grupo na plataforma Signal chamado Houthi PC Small Group.
O grupo de conversa — de acordo com a The Atlantic — foi composto por 18 pessoas, incluindo o vice-presidente JD Vance, o secretário de Defesa Pete Hegseth, o secretário de Estado Marco Rubio, a diretora de Inteligência Nacional Tulsi Gabbard; o conselheiro do presidente Donald Trump, Stephen Miller; a chefe de gabinete Susie Wiles e o enviado especial dos EUA para o Oriente Médio Steve Witkoff.
Horas após a publicação, a Casa Branca confirmou a notícia, ainda que parcialmente e sem oferecer detalhes.
"Neste momento, a sequência de mensagens relatada parece ser autêntica, e estamos revisando como o número foi inadvertidamente adicionado ao grupo", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Brian Hughes, nesta segunda-feira (24).
No entanto, o porta-voz esclareceu que Trump continua a ter "a maior confiança em sua equipe de segurança nacional". Inicialmente, o presidente dos EUA disse à mídia que não tinha ideia sobre o assunto relatado pelo veículo de comunicação.
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Goldberg publicou em seu artigo que foi incluído no chat do governo, mas nunca divulgou os detalhes da ofensiva dos EUA contra o Iêmen, que ocorreu no dia 15 de março. O editor do The Atlantic afirma que ele foi adicionado ao grupo dois dias antes. A princípio, ele pensou que fosse uma farsa ou uma campanha de desinformação. "Eu não achei que fosse real. Então as bombas começaram a cair", escreve no artigo.
De acordo com o artigo, uma pessoa identificada como "Vance" — possivelmente o vice-presidente dos EUA — expressou dúvidas sobre a realização de tais ataques contra os houthis. "Se você acha que devemos, vamos lá. Odeio ter que socorrer a Europa novamente", escreveu este usuário, aparentemente em resposta ao chefe do Pentágono, Pete Hegseth, que supostamente descreveu como "patético" o fato de Washington ter que atacar os houthis porque as forças europeias não conseguiriam fazer isso sozinhas.
No dia 15 de março, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou ataques em larga escala contra os houthis, movimento que controla o norte do Iêmen e realizou vários ataques contra navios mercantes e militares ligados a Israel, incluindo navios americanos, desde outubro de 2023.
As forças dos EUA atacaram os líderes, as bases militares e as defesas aéreas do grupo armado, e as tensões entre os dois lados no Oriente Médio aumentaram desde então.
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De acordo com Trump, os houthis vêm travando há meses "uma campanha implacável de pirataria, violência e terrorismo contra navios, aeronaves e veículos aéreos não tripulados dos EUA e de outros países".
No ano passado, os houthis lançaram mais de 200 mísseis e 170 drones contra Israel. De acordo com as Forças de Defesa de Israel, a grande maioria não chegou ao território israelense ou foi interceptada pelos militares israelenses e aliados na região.
Além disso, os gouthis realizaram 174 ataques contra navios de guerra dos EUA e quase 150 ataques contra navios mercantes no último ano e meio, de acordo com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio.
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