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Ministério Público do Paraguai abre investigação sobre espionagem do Brasil
Ministério Público do Paraguai abre investigação sobre espionagem do Brasil
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O Ministério Público do Paraguai abriu um inquérito para apurar um suposto caso de espionagem pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em sistemas do... 03.04.2025, Sputnik Brasil
2025-04-03T16:26-0300
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De acordo com a resolução, a abertura da investigação baseia-se em um relatório enviado pelo promotor adjunto Manuel Doldán Breuer, responsável pela Unidade Especializada em Assuntos Internacionais, Extradição e Assistência Jurídica Externa, que apresentou o conteúdo de uma publicação do veículo brasileiro UOL vinculando a Abin a possíveis invasões cibernéticas ilegais (hackers) direcionadas a autoridades paraguaias.Segundo as informações, as ações teriam como objetivo obter dados confidenciais relacionados à negociação das tarifas da hidrelétrica de Itaipu, afetando supostamente dispositivos de altas autoridades nacionais, incluindo o presidente da República, membros do Congresso e do corpo diplomático e funcionários da Administração Nacional de Eletricidade (ANDE).A abertura do processo também permitirá avaliar a pertinência de solicitações de cooperação internacional no âmbito da Convenção sobre Cibercrime, da qual Paraguai e Brasil são signatários.Itamaraty negaA mídia conta que obteve a informação a partir de depoimentos de envolvidos na ação à Polícia Federal (PF). A operação teria acontecido alguns meses antes de um novo acordo ser fechado sobre os valores pagos ao Paraguai pela energia vendida ao Brasil, em maio de 2024.A ação teria começado no governo de Jair Bolsonaro (PL), mas o aval para a execução já teria vindo no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.Em nota, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou que a operação foi autorizada pelo governo Bolsonaro, mas cancelada pelo atual governo.O Itamaraty reiterou ainda o compromisso do presidente Lula com o respeito e o diálogo transparente, elementos fundamentais nas relações diplomáticas.
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Ministério Público do Paraguai abre investigação sobre espionagem do Brasil
16:26 03.04.2025 (atualizado: 17:28 03.04.2025) O Ministério Público do Paraguai abriu um inquérito para apurar um suposto caso de espionagem pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em sistemas do governo paraguaio e de autoridades envolvidas na negociação da usina de Itaipu, que é gerida pelo dois países.
De acordo com a
resolução, a abertura da investigação baseia-se em um relatório enviado pelo promotor adjunto Manuel Doldán Breuer, responsável pela Unidade Especializada em Assuntos Internacionais, Extradição e Assistência Jurídica Externa, que apresentou o conteúdo de uma publicação do veículo brasileiro UOL
vinculando a Abin a possíveis invasões cibernéticas ilegais (hackers) direcionadas a autoridades paraguaias.
Segundo as informações, as ações teriam como objetivo
obter dados confidenciais relacionados à
negociação das tarifas da hidrelétrica de Itaipu, afetando supostamente dispositivos de altas autoridades nacionais, incluindo o presidente da República, membros do Congresso e do corpo diplomático e funcionários da Administração Nacional de Eletricidade (ANDE).
"Conforme análise preliminar, os fatos podem configurar os crimes de acesso indevido a dados, acesso indevido a sistemas informatizados e interceptação de dados, previstos na legislação penal paraguaia", afirma a nota divulgada pelo MP paraguaio.
A abertura do processo também permitirá avaliar a pertinência de solicitações de cooperação internacional no âmbito da Convenção sobre Cibercrime, da qual Paraguai e Brasil são signatários.
A mídia conta que obteve a informação a partir de depoimentos de envolvidos na ação à Polícia Federal (PF). A operação teria acontecido alguns meses antes de um novo acordo ser fechado sobre os
valores pagos ao Paraguai pela energia vendida ao Brasil, em maio de 2024.
A ação teria começado no governo de Jair Bolsonaro (PL), mas o aval para a execução já teria vindo no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou que a operação foi autorizada pelo governo Bolsonaro, mas cancelada pelo atual governo.
"A citada operação foi autorizada pelo governo anterior, em junho de 2022, e tornada sem efeito pelo diretor interino da ABIN em 27 de março de 2023, tão logo a atual gestão tomou conhecimento do fato. O atual
diretor-geral da ABIN encontrava-se, naquele momento, em processo de aprovação de seu nome no Senado Federal, e somente assumiu o cargo em 29 de maio de 2023", disse o comunicado.
O Itamaraty reiterou ainda o compromisso do presidente Lula com o respeito e o diálogo transparente, elementos fundamentais nas relações diplomáticas.
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