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Tarifas dos EUA podem levar a uma recessão mundial, aponta especialista

© AP Photo / Richard DrewTrabalhador da bolsa de valores de Nova York, EUA, 28 de setembro de 2021
Trabalhador da bolsa de valores de Nova York, EUA, 28 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 04.04.2025
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As tarifas de importação dos EUA podem levar a "consequências muito ruins" para o mundo, incluindo uma recessão, se os países não chegarem a um acordo de alívio tarifário, disse à Sputnik professora associada da Faculdade de Economia e Política Mundial da Escola Superior de Economia – Universidade russa HSE, Ksenia Bondarenko.
O líder dos EUA, Donald Trump, assinou um decreto sobre a imposição de tarifas "recíprocas" sobre as importações americanas. A taxa mínima de base será de 10%. A maioria dos países enfrentará taxas mais altas, que o Departamento do Comércio dos EUA explicou serem baseadas no déficit comercial dos Estados Unidos com um determinado país - para que, em vez de déficit, haja equilíbrio.
"É importante notar que, se os países não chegarem a um acordo de alívio tarifário, tais medidas em grande escala, dada a dimensão da economia dos EUA e laços estreitos com inúmeros países, podem levar a consequências muito infelizes, entre os quais o cenário de uma recessão [mundial]", observa a especialista.
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"Em geral, o mundo inteiro pode perder com a aceleração da inflação em escala global devido aos impostos e custos de transação, mas aqui haverá uma diferença significativa – se antes os EUA costumavam exportar inflação para todo o mundo, agora, com a introdução de tarifas retaliatórias, essa alavancagem será limitada", acrescentou.
No entanto, tudo dependerá de como as tarifas vão entrar em vigor, se será na íntegra ou de forma reduzida, e de como as empresas vão mudar os fornecimentos. Também dependerá de como os países reagirão e quais medidas eles introduzirão contra os EUA, observou Bondarenko.

"O principal é que as tarifas não resolvem a questão do enorme déficit comercial e orçamentário dos EUA, pois isso é principalmente uma consequência do fato de o país estar acostumado a viver a crédito, e é difícil mudar a mentalidade das pessoas", concluiu a especialista.

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