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Netanyahu será o 1º líder a se reunir com Trump após anúncio de tarifas

© AP Photo / Julia NikhinsonBenjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, fala durante reunião conjunta do Congresso dos EUA no Capitólio, em Washington, EUA, 24 de julho de 2024
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, fala durante reunião conjunta do Congresso dos EUA no Capitólio, em Washington, EUA, 24 de julho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 05.04.2025
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Em comunicado, o gabinete de Netanyahu informa que o primeiro-ministro israelense viaja para Washington no domingo (6) a convite de Trump, e está grato por ser o primeiro líder a ser recebido pelo presidente dos EUA desde o anúncio das novas tarifas de importação.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, viajará aos EUA no domingo (6) para discutir as tarifas norte-americanas com o presidente estadunidense, Donald Trump,
A informação foi confirmada pelo gabinete de Netanyahu neste sábado (5), horas após uma fonte do governo israelense informar à Sputnik sobre a viagem do primeiro-ministro aos EUA.
"O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu viajará para Washington amanhã a convite do presidente dos EUA, Donald Trump", informou o gabinete.
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O comunicado acrescentou que os líderes discutirão as tarifas, os reféns israelenses mantidos pelo movimento palestino Hamas, a questão do Irã e a atuação do Tribunal Penal Internacional (TPI).
O gabinete observou que Netanyahu agradeceu a Trump o convite de ser "o primeiro líder a se reunir com ele desde o anúncio de tarifas sobre importações globais".
Trump assinou uma ordem executiva na quarta-feira (2) impondo tarifas sobre importações de outros países. A tarifa mínima será de 10%, mas a maioria dos países enfrentará percentuais mais altos, que foram calculados com base no déficit comercial dos EUA com cada nação. Para Israel, as tarifas serão de 17%.
No dia anterior, as autoridades israelenses anunciaram o cancelamento de todas as tarifas sobre produtos importados dos EUA. O gabinete de Netanyahu esclareceu que o acordo de livre comércio entre Israel e os EUA, assinado em 1985, já isentava de tarifas aproximadamente 99% dos produtos americanos, portanto, a atual redução tarifária se aplica apenas a um número muito limitado de produtos, principalmente na categoria de alimentos e produtos agrícolas.
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