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Lula diz que Brasil está preparado para turbulências econômicas em meio à guerra tarifária de Trump
Lula diz que Brasil está preparado para turbulências econômicas em meio à guerra tarifária de Trump
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Em meio ao agravamento das tensões entre Estados Unidos e China nos últimos dias por conta das tarifas impostas pelo governo Donald Trump, o presidente Luiz... 07.04.2025, Sputnik Brasil
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A declaração ocorreu no mesmo dia em que as bolsas de valores da Ásia tiveram retrações históricas, com redução de 13,22% só em Hong Kong. Na data, o Ibovespa caiu 1,31%, enquanto o dólar fechou em alta de 1,29%."Nós pagamos a dívida externa brasileira, US$ 30 bilhões [R$ 177,4 bilhões]. Nós, pela primeira vez, fizemos uma reserva de US$ 370 bilhões [R$ 2,1 trilhões], o que segura este país até hoje contra qualquer crise, qualquer crise. Mesmo o presidente Trump falando o que ele quer falar, o Brasil está seguro porque nós temos um colchão de US$ 350 bilhões [R$ 2 trilhões] que dá ao Brasil e ao Fernando Haddad uma certa tranquilidade", disse durante evento em Minas Gerais.Tarifas de importação nos EUA atingiram o BrasilEm meio à imposição de tarifas de 10% sobre a importação de produtos brasileiros, a mais baixa entre os países que comercializam com os Estados Unidos, o Brasil deve apostar na ampliação da demanda chinesa e na busca de novos mercados para superar a situação, informou a mídia norte-americana na última semana.A situação piorou ainda mais depois que Trump anunciou a imposição de mais 50% de tarifas, caso a China mantenha a taxa recíproca contra os EUA de 35%. Com isso, os produtos chineses seriam tarifados em 84%.Compradores chineses estão estocando soja brasileira, em resposta às tarifas impostas por Trump aos produtores agrícolas dos EUA. Fornecedores brasileiros de diversos produtos, como algodão e frango, estão apostando na maior demanda chinesa, refletindo uma relação comercial crescente entre Brasil e China. O Brasil, rico em matérias-primas, vê oportunidades de aumentar suas exportações para os EUA e outros países afetados pelas tarifas de Trump.Sendo o maior produtor de calçados fora da Ásia, o país espera aumentar suas exportações para os EUA, substituindo produtos chineses. Apesar das possíveis tarifas adicionais, Pequim provavelmente enfrentará tarifas mais altas, beneficiando os produtos brasileiros.Segundo o economista-chefe da Associação Brasileira de Produtos Controlados (APCE), André Perfeito, que falou ao The Wall Street Journal, apesar da crise, há uma oportunidade para o Brasil diante desse cenário, que se reflete na força da moeda brasileira e se pauta pelo otimismo sobre o comércio global.Em resposta, a Câmara dos Deputados também aprovou na última semana o projeto que permite ao governo brasileiro retaliar países ou blocos que imponham barreiras comerciais a produtos do Brasil.Entre as medidas de retaliação previstas, está a possibilidade de impor um direito comercial sobre importações de bens ou serviços provenientes de determinado país ou bloco econômico, além da suspensão de concessões ou outras obrigações do Brasil relacionadas aos direitos de propriedade intelectual, conforme acordos comerciais.
https://noticiabrasil.net.br/20250407/eua-aumento-de-tarifas-vai-isolar-ainda-mais-economia-norte-americana-do-mundo-diz-analista-chines-39096282.html
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Lula diz que Brasil está preparado para turbulências econômicas em meio à guerra tarifária de Trump
19:15 07.04.2025 (atualizado: 20:06 07.04.2025) Em meio ao agravamento das tensões entre Estados Unidos e China nos últimos dias por conta das tarifas impostas pelo governo Donald Trump, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) garantiu nesta segunda-feira (7) que o Brasil está preparado para enfrentar as turbulências internacionais geradas pela guerra comercial.
A declaração ocorreu no mesmo dia em que as bolsas de valores da Ásia tiveram retrações históricas, com redução de 13,22% só em Hong Kong. Na data, o Ibovespa caiu 1,31%, enquanto o dólar fechou em alta de 1,29%.
"Nós pagamos a dívida externa brasileira, US$ 30 bilhões [R$ 177,4 bilhões]. Nós, pela primeira vez, fizemos uma reserva de US$ 370 bilhões [R$ 2,1 trilhões], o que segura este país até hoje contra qualquer crise, qualquer crise.
Mesmo o presidente Trump falando o que ele quer falar, o Brasil está seguro porque nós temos um colchão de US$ 350 bilhões [R$ 2 trilhões] que dá ao Brasil e ao Fernando Haddad uma certa tranquilidade", disse durante evento em Minas Gerais.
Tarifas de importação nos EUA atingiram o Brasil
Em meio à
imposição de tarifas de 10% sobre a importação de produtos brasileiros, a mais baixa entre os países que comercializam com os Estados Unidos,
o Brasil deve apostar na ampliação da demanda chinesa e na busca de novos mercados para superar a situação, informou a mídia norte-americana na última semana.
A situação piorou ainda mais depois que Trump anunciou a imposição de mais 50% de tarifas, caso a China mantenha a taxa recíproca contra os EUA de 35%. Com isso, os produtos chineses seriam tarifados em 84%.
Compradores chineses estão
estocando soja brasileira, em resposta às tarifas impostas por Trump aos
produtores agrícolas dos EUA. Fornecedores brasileiros de diversos produtos, como algodão e frango, estão apostando na maior demanda chinesa, refletindo uma relação comercial crescente entre Brasil e China. O Brasil,
rico em matérias-primas, vê oportunidades de aumentar suas exportações para os EUA e outros países afetados pelas tarifas de Trump.
Sendo o maior produtor de calçados fora da Ásia,
o país espera aumentar suas exportações para os EUA, substituindo produtos chineses. Apesar das possíveis
tarifas adicionais, Pequim provavelmente enfrentará tarifas mais altas, beneficiando os produtos brasileiros.
Segundo o economista-chefe da Associação Brasileira de Produtos Controlados (APCE), André Perfeito, que
falou ao The Wall Street Journal, apesar da crise,
há uma oportunidade para o Brasil diante desse cenário, que se reflete na força da moeda brasileira e se pauta pelo otimismo sobre o comércio global.
Em resposta, a Câmara dos Deputados também aprovou na última semana o projeto que permite ao governo brasileiro retaliar países ou blocos que imponham barreiras comerciais a produtos do Brasil.
Entre as medidas de retaliação previstas, está a possibilidade de impor um direito comercial sobre importações de bens ou serviços provenientes de determinado país ou bloco econômico, além da suspensão de concessões ou outras obrigações do Brasil relacionadas aos direitos de propriedade intelectual, conforme acordos comerciais.
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