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Mídia: Pentágono está considerando cortar milhares de tropas da Europa

© AP Photo / Patrick SemanskyPlaca do Departamento de Defesa no Pentágono em Washington, 19 de abril de 2019
Placa do Departamento de Defesa no Pentágono em Washington, 19 de abril de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 08.04.2025
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Fontes do Departamento de Defesa disseram à mídia norte-americana que estão considerando uma proposta para retirar até 10.000 tropas do Leste Europeu, gerando preocupação nos aliados de Washington sobre a arquitetura de segurança no continente europeu.
De acordo com NBC News, o Pentágono está considerando retirar unidades dos 20.000 funcionários enviados pelo governo Biden em 2022 para fortalecer as defesas dos países que fazem fronteira com a Ucrânia após a operação militar especial russa na Ucrânia.
Segundo a apuração, a proposta atual pode envolver a remoção de até metade dessas forças, gerando discussões internas sobre a redução dos níveis de tropas norte-americanas na Romênia e na Polônia, enquanto o presidente Donald Trump tenta negociar um cessar-fogo com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Se o Pentágono adotar a proposta, isso pode aumentar os temores de que os EUA estejam abandonando seus aliados na Europa.
Seth Jones, do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, afirmou à apuração que os russos poderiam interpretar a redução das forças dos EUA como um enfraquecimento da dissuasão, aumentando sua disposição de supostamente "interferir na Europa", algo que o Kremlin já refutou repetidas vezes, afirmando buscar por fim diplomático para o conflito ucraniano que seja sustentável e duradouro.
Mosaico do selo da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) no Museu Criptológico Nacional - Sputnik Brasil, 1920, 04.04.2025
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Pentágono confirma demissão do diretor da Agência de Segurança Nacional dos EUA
O governo Trump quer que os aliados europeus assumam mais responsabilidade por sua própria defesa, permitindo que os EUA concentrem seus recursos militares na China e em outras prioridades.
O Pentágono não comentou a proposta, mas o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Brian Hughes, afirmou que o presidente está constantemente revisando as implantações para manter a "América em primeiro lugar". Reduzir a presença militar dos EUA na Europa poderia liberar recursos para a região do Indo-Pacífico, considerada uma prioridade estratégica maior.
Cerca de 80.000 soldados norte-americanos estão estacionados na Europa, e após o conflito na Ucrânia, legisladores de ambos os partidos apoiaram uma forte presença militar dos EUA ao longo do flanco oriental da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Trump, no entanto, está pressionando por um cessar-fogo e assumiu uma postura diferente da de Biden, que prometeu fornecer ajuda a Kiev pelo tempo necessário.
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