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EUA vão oferecer tarifas mais baixas em troca do isolamento comercial da China, diz mídia

© AP PhotoO presidente Donald Trump fala com repórteres enquanto o secretário de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy Jr. (E), e o secretário de Comércio, Howard Lutnick, ouvem no Salão Oval da Casa Branca em Washington, 25 de fevereiro de 2025
O presidente Donald Trump fala com repórteres enquanto o secretário de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy Jr. (E), e o secretário de Comércio, Howard Lutnick, ouvem no Salão Oval da Casa Branca em Washington, 25 de fevereiro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 16.04.2025
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Durante as negociações com mais de 70 países, o governo dos EUA planeja garantir o compromisso de parceiros comerciais para isolar economicamente a China em troca de tarifas mais baixas impostas pela Casa Branca, informou a mídia norte-americana.
De acordo com um artigo do The Wall Street Journal publicado na terça-feira (15), a Casa Branca planeja convencer os países a proibirem a China de transportar mercadorias por seus territórios.
Segundo a apuração, Washington também quer proibir empresas chinesas de se instalarem nesses países para impedir que seus produtos industriais baratos entrem em seus mercados através de estratégias que possibilitariam Pequim a contornar as tarifas norte-americanas por meio do redirecionamento dessas mercadorias para outros países.
Autoridades norte-americanas abordaram a ideia em conversas iniciais com alguns países, segundo fontes. O próprio Trump sugeriu a estratégia na terça-feira, dizendo à Fox News que consideraria fazer os países escolherem entre os EUA e a China.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, tornou-se um dos principais desenvolvedores dessa estratégia, segundo a reportagem. Em sua opinião, em um futuro próximo, tais acordos podem ser firmados principalmente com Japão, Reino Unido, Austrália, Coreia do Sul e Índia.
Presidente da Argentina, Javier Milei, ao lado do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent. Buenos Aires, 14 de abril de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 15.04.2025
Panorama internacional
'Apoio político': secretário dos EUA se reúne com Milei e sugere fim de acordo financeiro com China
No dia 2 de abril, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou tarifas recíprocas sobre importações de vários países, estabelecendo uma alíquota básica de 10%. As tarifas deveriam ser ajustadas com base nas alíquotas cobradas por esses países sobre produtos norte-americanos. No entanto, no dia 9 de abril, Trump decretou uma pausa de 90 dias nas tarifas para todos os países, exceto a China, e reduziu a alíquota para 10% para facilitar as negociações.
Mas o recuo do presidente dos EUA trouxe ainda uma isenção de tarifas para produtos como smartphones, laptops, discos rígidos, processadores e chips de memória, cuja maioria é fabricada fora dos EUA.

Após uma série de medidas na chamada guerra comercial entre Washington e Pequim, as tarifas norte-americanas sobre produtos chineses atingiram 145%, e o imposto da China sobre produtos dos EUA chegou a 125%.

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