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Telescópio James Webb encontra maior sinal de vida fora da Terra já revelado até hoje

© Foto / NASA/ESA/CSA/STScIO que parecem chamas gêmeas são conhecidas como Lynds 483 (L483), ejeções de duas estrelas em formação ativa no centro. As próprias estrelas estão escondidas em um pequeno disco opaco de poeira que cabe em um pixel. Esta é a imagem mais detalhada de L483 até o momento, fornecida em luz infravermelha próxima de alta resolução pelo Telescópio Espacial James Webb (JWST)
O que parecem chamas gêmeas são conhecidas como Lynds 483 (L483), ejeções de duas estrelas em formação ativa no centro. As próprias estrelas estão escondidas em um pequeno disco opaco de poeira que cabe em um pixel. Esta é a imagem mais detalhada de L483 até o momento, fornecida em luz infravermelha próxima de alta resolução pelo Telescópio Espacial James Webb (JWST) - Sputnik Brasil, 1920, 17.04.2025
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Pesquisadores identificaram possíveis bioassinaturas na atmosfera de um exoplaneta, sugerindo a existência de processos biológicos fora do Sistema Solar. A descoberta, considerada a mais promissora até agora na busca por vida além da Terra, foi feita com auxílio do telescópio espacial James Webb.
O estudo foi publicado na revista científica Astrophysical Journal Letters e revelou que foram observados vestígios de dois gases — dimetil sulfeto (DMS) e dissulfeto de dimetila (DMDS) — em um planeta que orbita uma estrela anã vermelha a cerca de 124 anos-luz da Terra, na constelação de Leão. Na Terra, essas substâncias são produzidas exclusivamente por organismos vivos, como o fitoplâncton.
Embora os resultados sejam empolgantes, os autores do estudo alertam que ainda não é possível confirmar a presença de vida. Os dados indicam um possível processo biológico, mas novas observações serão necessárias para descartar outras explicações.
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Supernovas violentas podem ter extinto vida na Terra, e não só uma vez, diz astrofísico (IMAGEM)
O planeta é classificado como um "mundo hycean" — categoria hipotética de planetas cobertos por oceanos e com atmosfera rica em hidrogênio, condições que poderiam abrigar microrganismos. Além disso, é quase nove vezes mais massivo que a Terra e está localizado na chamada "zona habitável", onde a presença de água líquida é possível.
Segundo o astrofísico Nikku Madhusudhan, da Universidade de Cambridge, essa descoberta marca um avanço importante na astrobiologia: "Mostramos que já é possível detectar sinais de vida com as ferramentas atuais", declarou à Reuters nesta quarta-feira (16).
Ainda assim, o especialista reforça que, se houver vida no planeta, o mais provável é que seja microbiana e simples.
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