Próximo Papa deve ser de fora da Europa e ter ligação com combate à pobreza, diz analista à Sputnik
Próximo Papa deve ser de fora da Europa e ter ligação com combate à pobreza, diz analista à Sputnik
Sputnik Brasil
O próximo Papa em Roma provavelmente será alguém de fora da Europa, que conheça de perto as dificuldades da luta contra a pobreza, afirmou nesta quarta-feira... 23.04.2025, Sputnik Brasil
O professor associado e chefe do Departamento de Sociologia da Universidade Católica da América, Brandon Vaidyanathan, concordou que ninguém sabe quem será o próximo Papa e que todas as previsões anteriores falharam. "Acho que veremos muitas especulações absurdas, mas duvido que tenham relação com a realidade", comentou à Sputnik.Vaidyanathan destacou a valorização da misericórdia como o maior legado do Papa Francisco. Bruce ressaltou que Francisco será lembrado por sua generosidade de espírito, humildade, amor, sabedoria e respeito pela dignidade das pessoas. "Ele foi um Papa que escutava e abriu espaço para os leigos – incluindo mulheres – nas tomadas de decisão. Fez com que fosse aceitável ser imperfeito. Ampliou a tenda para acolher as pessoas e estender a bondade, mesmo muito além da Igreja Católica", afirmou.A especialista expressou confiança de que o Papa aproximou mais a Igreja ao ensinar os católicos a se ouvirem uns aos outros, em vez de apenas falarem uns com os outros.
O próximo Papa em Roma provavelmente será alguém de fora da Europa, que conheça de perto as dificuldades da luta contra a pobreza, afirmou nesta quarta-feira (23) à Sputnik a escritora norte-americana Tricia Bruce, especialista na Igreja Católica.
O professor associado e chefe do Departamento de Sociologia da Universidade Católica da América, Brandon Vaidyanathan, concordou que ninguém sabe quem será o próximo Papa e que todas as previsões anteriores falharam. "Acho que veremos muitas especulações absurdas, mas duvido que tenham relação com a realidade", comentou à Sputnik.
Vaidyanathan destacou a valorização da misericórdia como o maior legado do Papa Francisco.
"Vemos isso em seus constantes apelos para proteger os vulneráveis, em sua visão da Igreja como um hospital de campanha para os marginalizados, em sua ênfase na escuta, no encontro e no acompanhamento, e até mesmo em sua visão de ecologia integral. O mundo precisa desesperadamente disso, e não sei quando teremos novamente um líder assim", acrescentou.
Bruce ressaltou que Francisco será lembrado por sua generosidade de espírito, humildade, amor, sabedoria e respeito pela dignidade das pessoas. "Ele foi um Papa que escutava e abriu espaço para os leigos – incluindo mulheres – nas tomadas de decisão. Fez com que fosse aceitável ser imperfeito. Ampliou a tenda para acolher as pessoas e estender a bondade, mesmo muito além da Igreja Católica", afirmou.
A especialista expressou confiança de que o Papa aproximou mais a Igreja ao ensinar os católicos a se ouvirem uns aos outros, em vez de apenas falarem uns com os outros.
"É verdade também, é claro, que uma mudança na liderança em seus níveis mais altos provocará transformações significativas. As preocupações urgentes do tempo do Papa Francisco continuam sem solução – e a polarização é generalizada", concluiu Bruce.
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