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Lavrov dá aula de diplomacia em entrevista à CBS (VÍDEOS)
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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, concedeu entrevista à rede de televisão norte-americana CBS na qual delineou a direção das... 27.04.2025, Sputnik Brasil
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Em uma fala recente, o presidente estadunidense Donald Trump declarou que a Crimeia "permanecerá parte da Rússia" como parte de um acordo para resolver o conflito ucraniano. A esse respeito, Lavrov observou que Trump está falando uma verdade.Embora Vladimir Zelensky continue a insistir que a Crimeia é parte da Ucrânia segundo a Constituição, Lavrov ressaltou que a Carta Magna do país aborda mais do que apenas questões territoriais."A Constituição ucraniana garante, e cito, 'o livre desenvolvimento, uso e proteção da língua russa e das línguas de outras minorias nacionais na Ucrânia', garante o desenvolvimento da identidade étnica, cultural, linguística e religiosa de todos os povos e minorias nacionais na Ucrânia."Ninguém no Ocidente sequer menciona os direitos humanos quando exige que a "a Ucrânia derrote a Rússia no campo de batalha", comenta Lavrov."A Rússia não negocia a integridade de seu território. O presidente Donald Trump entende isso", conclui.Paz real ou fornecimento infinito de armas?A ministra das Relações Exteriores europeia, Kaja Kallas, e o chefe da OTAN, Mark Rutte, disseram que apoiarão apenas um acordo de paz que, em última análise, torne a Ucrânia mais forte e vencedora, lembrou Lavrov."Se eles querem um cessar-fogo apenas para continuar fornecendo armas à Ucrânia, então qual é o propósito deles?", questiona.Lavrov explicou que embora essa não seja a intenção do líder norte-americano, "é isso que os europeus, juntamente com Zelensky, querem fazer com a iniciativa do presidente Trump".A Rússia aprendeu com a experiência quando a Ucrânia violou compromissos anteriores, com o forte apoio das capitais europeias e do governo Biden, enfatizou o ministro.'Estamos caminhando na direção certa'O presidente Trump é provavelmente o único líder que reconheceu a necessidade de abordar as causas profundas da crise ucraniana, disse Lavrov.O ministro russo aludiu às declarações do atual presidente dos EUA de que empurrar a Ucrânia para a OTAN foi um grande erro, cometido pelo governo do ex-presidente Joe Biden.Ao mesmo tempo, o governo Trump está interessado em encontrar "um equilíbrio justo de interesses" e busca entender melhor a posição da Rússia, que, por sua vez, está fazendo o mesmo em relação aos EUA."E [os EUA] estão alcançando esse entendimento. E entendemos melhor a posição dos EUA por meio das negociações, reuniões e discussões que mantemos", enfatizou.Armas nucleares no espaçoHá muitos anos a Rússia pressiona por uma resolução da ONU que proíba a implementação de armas nucleares no espaço, disse Lavrov.Ao mesmo tempo, Washington está promovendo a ideia de proibir a implantação de armas convencionais no espaço, sem deixar claro se isso inclui armas nucleares, denunciou."Portanto, minha resposta é muito clara. Temos defendido na ONU a proibição legal da implantação de armas nucleares no espaço sideral. E os EUA, pelo menos durante o governo Biden, se opuseram categoricamente a isso."
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Lavrov dá aula de diplomacia em entrevista à CBS (VÍDEOS)
17:26 27.04.2025 (atualizado: 17:38 27.04.2025) O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, concedeu entrevista à rede de televisão norte-americana CBS na qual delineou a direção das relações entre a Rússia e os Estados Unidos e comentou a atitude do Ocidente em relação ao processo de paz na Ucrânia.
Em uma fala recente, o presidente estadunidense Donald Trump declarou que a
Crimeia "permanecerá parte da Rússia" como parte de um acordo para resolver o conflito ucraniano. A esse respeito, Lavrov observou que Trump está falando uma verdade.
Embora Vladimir Zelensky continue a insistir que a Crimeia é parte da Ucrânia segundo a Constituição, Lavrov ressaltou que a Carta Magna do país aborda mais do que apenas questões territoriais.
"A Constituição ucraniana garante, e cito, 'o livre desenvolvimento, uso e proteção da língua russa e das línguas de outras minorias nacionais na Ucrânia', garante o desenvolvimento da identidade étnica, cultural, linguística e religiosa de todos os povos e minorias nacionais na Ucrânia."
Ninguém no Ocidente sequer menciona os direitos humanos quando exige que a "a Ucrânia derrote a Rússia no campo de batalha", comenta Lavrov.
"A Rússia não negocia a integridade de seu território. O presidente Donald Trump entende isso", conclui.
Paz real ou fornecimento infinito de armas?
A ministra das Relações Exteriores europeia, Kaja Kallas, e o chefe da OTAN, Mark Rutte, disseram que apoiarão apenas um acordo de paz que, em última análise, torne a Ucrânia mais forte e vencedora, lembrou Lavrov.
"Se eles querem um cessar-fogo apenas para continuar fornecendo armas à Ucrânia,
então qual é o propósito deles?", questiona.
Lavrov explicou que embora essa não seja a intenção do líder norte-americano, "é isso que os europeus, juntamente com Zelensky, querem fazer com a iniciativa do presidente Trump".
A Rússia aprendeu com a experiência quando a Ucrânia violou compromissos anteriores, com o forte apoio das capitais europeias e do governo Biden, enfatizou o ministro.
'Estamos caminhando na direção certa'
O presidente Trump é provavelmente o único líder que reconheceu a necessidade de abordar as causas profundas da crise ucraniana, disse Lavrov.
O ministro russo aludiu às declarações do atual presidente dos EUA de que empurrar a Ucrânia para a OTAN foi um grande erro, cometido pelo governo do ex-presidente Joe Biden.
Ao mesmo tempo, o governo Trump está interessado em encontrar
"um equilíbrio justo de interesses" e busca entender melhor a posição da Rússia, que, por sua vez, está fazendo o mesmo em relação aos EUA.
"E [os EUA] estão alcançando esse entendimento. E entendemos melhor a posição dos EUA por meio das negociações, reuniões e discussões que mantemos", enfatizou.
Armas nucleares no espaço
Há muitos anos a Rússia pressiona por uma resolução da ONU que proíba a implementação de armas nucleares no espaço, disse Lavrov.
Ao mesmo tempo, Washington está promovendo a ideia de proibir a implantação de armas convencionais no espaço, sem deixar claro se isso inclui armas nucleares, denunciou.
"Portanto, minha resposta é muito clara. Temos defendido na ONU a proibição legal da implantação de armas nucleares no espaço sideral. E os EUA, pelo menos durante o governo Biden, se opuseram categoricamente a isso."
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