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Asteroide Vesta pode ser parte de um mundo perdido, revela missão Dawn da NASA
Asteroide Vesta pode ser parte de um mundo perdido, revela missão Dawn da NASA
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Novas pesquisas sobre Vesta, um dos maiores corpos celestes no cinturão de asteroides, estão desafiando a ideia de que ele possui um núcleo bem definido e uma... 01.05.2025, Sputnik Brasil
2025-05-01T06:50-0300
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Os cientistas acreditam que Vesta e outros grandes corpos celestes no cinturão de asteroides são primordiais e sobreviveram por bilhões de anos. Vesta estava a caminho de se tornar um planeta, semelhante aos protoplanetas que deram origem aos planetas rochosos do Sistema Solar. No entanto, novas pesquisas estão lançando dúvidas sobre essa conclusão.Uma característica dos planetas rochosos é sua diferenciação, onde o núcleo, manto e crosta se formam durante a fusão do planeta. Elementos mais pesados afundam para o centro, explicando por que a Terra tem um núcleo denso de ferro e níquel, enquanto a crosta é rica em oxigênio e sílica. Por muito tempo, acreditou-se que Vesta também possuía essa estrutura.Dados da missão Dawn da NASA sugerem que Vesta é mais uniforme do que se pensava. Segundo a Universe Today, a pesquisa liderada por Ryan Park, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, indica que Vesta tem uma história complexa, moldada por processos únicos como diferenciação planetária interrompida e colisões em estágio avançado.A missão Dawn visitou Vesta por 14 meses, medindo a abundância de elementos formadores de rochas. Pesquisas iniciais mostraram que o objeto celeste possuía um núcleo rico em ferro, com um raio de 107 a 113 km. A missão confirmou que Vesta é um protoplaneta sobrevivente, com um núcleo de ferro que pode ter sustentado um dínamo magnético.Novas pesquisas contradizem essa conclusão, sugerindo que Vesta não é tão diferenciado quanto se pensava e pode não ter um núcleo bem definido. Os dados indicam que o interior de Vesta tem estratificação de densidade limitada sob sua crosta dominada por howardita-eucrita-diogenita.Os pesquisadores propõem duas hipóteses para explicar a natureza de Vesta. A primeira é que Vesta estava a caminho de se tornar totalmente diferenciado, mas o processo estagnou. A segunda é que Vesta é um pedaço fragmentado de um planeta em crescimento no Sistema Solar.Com o passar do tempo, os cientistas aprimoraram a calibração dos dados da missão Dawn. Após quase uma década refinando técnicas de calibração e processamento, os dados revelaram o interior profundo de Vesta, mostrando que sua história é mais complexa do que se acreditava anteriormente.Embora os pesquisadores não possam provar concretamente nenhuma hipótese, eles colocaram em dúvida ideias estabelecidas sobre Vesta. A ideia de que Vesta é um núcleo planetário que nunca cresceu muito foi invertida, sugerindo que Vesta pode ser um pedaço de um planeta antigo antes de seu crescimento completo.
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Asteroide Vesta pode ser parte de um mundo perdido, revela missão Dawn da NASA
Novas pesquisas sobre Vesta, um dos maiores corpos celestes no cinturão de asteroides, estão desafiando a ideia de que ele possui um núcleo bem definido e uma estrutura diferenciada, talvez sua verdadeira natureza seja a de um fragmento de um planeta em formação ou um protoplaneta.
Os cientistas
acreditam que Vesta e outros grandes corpos celestes no cinturão de asteroides
são primordiais e sobreviveram por bilhões de anos. Vesta estava a caminho de se tornar um planeta, semelhante aos protoplanetas que deram origem aos planetas rochosos do Sistema Solar. No entanto, novas pesquisas estão lançando dúvidas sobre essa conclusão.
Uma característica dos planetas rochosos é sua diferenciação, onde o núcleo, manto e crosta se formam durante a fusão do planeta.
Elementos mais pesados afundam para o centro, explicando por que a
Terra tem um núcleo denso de ferro e níquel, enquanto a crosta é rica em oxigênio e sílica. Por muito tempo, acreditou-se que Vesta também possuía essa estrutura.
Dados da missão Dawn da NASA sugerem que Vesta é mais uniforme do que se pensava.
Segundo a Universe Today, a pesquisa liderada por Ryan Park, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, indica que
Vesta tem uma história complexa, moldada por processos únicos como diferenciação planetária interrompida e colisões em estágio avançado.
A missão Dawn visitou Vesta por 14 meses, medindo a abundância de elementos formadores de rochas. Pesquisas iniciais mostraram que o
objeto celeste possuía um núcleo rico em ferro, com um raio de 107 a 113 km. A missão confirmou que Vesta é um protoplaneta sobrevivente, com um núcleo de ferro que pode ter sustentado um dínamo magnético.
Novas pesquisas contradizem essa conclusão, sugerindo que Vesta não é
tão diferenciado quanto se pensava e pode não ter um núcleo bem definido. Os dados indicam que o interior de Vesta tem estratificação de densidade limitada
sob sua crosta dominada por howardita-eucrita-diogenita.
Os
pesquisadores propõem duas hipóteses para explicar a natureza de Vesta. A primeira é que Vesta estava a caminho de se tornar totalmente diferenciado, mas o processo estagnou. A segunda é que Vesta é um
pedaço fragmentado de um planeta em crescimento no Sistema Solar.
Com o passar do tempo, os cientistas aprimoraram a calibração dos dados da missão Dawn. Após quase uma década refinando técnicas de calibração e processamento, os
dados revelaram o interior profundo de Vesta, mostrando que sua história é
mais complexa do que se acreditava anteriormente.
Embora os pesquisadores não possam provar concretamente nenhuma hipótese, eles colocaram em dúvida ideias estabelecidas sobre Vesta. A ideia de que Vesta é um núcleo planetário que nunca cresceu muito foi invertida, sugerindo que Vesta pode ser um pedaço de um planeta antigo antes de seu crescimento completo.
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