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Astrônomos confirmam pela 1ª vez um buraco negro completamente solitário vagando no espaço

© Foto / ESO/M. KornmesserImpressão artística mostra o quasar recordista J059-4351, o núcleo brilhante de uma galáxia distante que é alimentada por um buraco negro supermassivo
Impressão artística mostra o quasar recordista J059-4351, o núcleo brilhante de uma galáxia distante que é alimentada por um buraco negro supermassivo - Sputnik Brasil, 1920, 28.04.2025
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Existência de um buraco negro vagando solitário pelo espaço foi confirmada pela primeira vez. Observações mais detalhadas revelaram a identidade do objeto enigmático, depois de muitas conversas.
A nova análise mostra que o buraco negro tem uma massa de cerca de 7,15 vezes a do Sol e se localiza a aproximadamente 4.958 anos-luz da Terra, viajando pelo espaço a uma velocidade aproximada de 51 quilômetros por segundo, detalha portal Science Alert.
Mas o que realmente o torna especial é que esse é o único buraco negro solitário comprovado descoberto vagando pelo Universo. Outros buracos negros desta classe são geralmente encontrados tendo companheiros. Na nossa galáxia, isso são principalmente estrelas, e são as estranhas oscilações nesses astros muito mais visíveis que revelam a presença de um buraco negro.
Mais longe, pares de buracos negros também foram detectados através das ondas gravitacionais que eles emitem enquanto orbitam uns aos outros e se fundem.
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Sem um parceiro, este buraco negro tornou-se conhecido através de um mecanismo diferente, chamado microlente gravitacional. Essencialmente, a sua gravidade intensa distorceu a luz de uma estrela de fundo, amplificando-a e alterando temporariamente a sua posição aparente no céu.
A massa calculada da lente, bem como a ausência de qualquer luz emitida por ela própria, indica presença de um buraco negro. No entanto, o caminho para sua identificação foi complexo, já que tiveram de ser efetuadas muitas análises.

Um novo estudo confirma sem ambiguidade que se trata mesmo de um buraco negro. Ele inclui três observações adicionais do telescópio Hubble, estendendo o período de tempo para 11 anos, bem como dados atualizados do projeto Experiência de Lentes Gravitacionais Óticas (OGLE, na sigla em inglês).

Um dos maiores desafios na observação da lente é que a luz da estrela de fundo é varrida por um vizinho muito brilhante. Os cientistas tiveram de subtrair cuidadosamente essa luz para cada observação, bem como contabilizar as variações causadas por diferentes ambientes térmicos em cada órbita do Hubble.
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