'Tomar e reter': Israel aprova plano para expandir sua operação na Faixa de Gaza
© Foto / Forças de Defesa de Israel
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O gabinete de segurança israelense autorizou um plano para expandir a operação no enclave palestino, de acordo com o assessor do gabinete do primeiro-ministro israelense, Dmitri Gendelman. O plano visa aumentar a pressão militar sobre o movimento palestino Hamas, segundo suas declarações.
"O Gabinete Político-Militar aprovou por unanimidade o plano operacional apresentado pelo chefe do Estado-Maior para a eliminação completa do Hamas em Gaza e o retorno dos reféns israelenses capturados", afirmou.
De acordo com o assessor do premiê Benjamin Netanyahu, o plano inclui:
A tomada e retenção de territórios em Gaza;
A transferência de civis para o sul para garantir sua segurança;
Privar o Hamas do acesso à ajuda humanitária;
Ataques massivos contra a infraestrutura e os centros de comando do movimento palestino.
"É um plano realista e eficaz que alcança os dois principais objetivos de derrotar o Hamas e devolver nossos reféns", disse o primeiro-ministro, citado pelo assessor do Ministério das Relações Exteriores, durante a reunião governamental.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu enfatizou durante a sessão que, diferentemente de operações anteriores, "estas não são incursões isoladas, mas sim a tomada completa de territórios e o estabelecimento de um controle sustentado sobre eles".
Na noite do dia 18 de março, as Forças de Defesa de Israel (FDI) retomaram os ataques à Faixa de Gaza. O primeiro-ministro israelense afirmou que os ataques continuavam devido à recusa do Hamas em aceitar o plano dos EUA de estender o cessar-fogo e liberar os reféns.
