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Irã não teme palavras de Trump nem negociará 'dignidade do país com ninguém', diz presidente
Irã não teme palavras de Trump nem negociará 'dignidade do país com ninguém', diz presidente
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, imaginou que Teerã recuaria de sua posição sobre a questão nuclear por medo das declarações vindas da Casa... 14.05.2025, Sputnik Brasil
2025-05-14T19:02-0300
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No inicio desta semana, Trump prometeu reduzir a zero as exportações de petróleo iraniano e levar o país à falência caso Teerã não aceitasse um novo acordo nuclear. Em resposta a essas declarações Masoud Pezeshkian afirmou que Trump "imaginou que ficaríamos com medo de suas palavras e cederíamos diante de suas promessas", informa a agência iraniana FarsAnteriormente, o presidente norte-americano declarou estar confiante de que a questão do programa nuclear iraniano seria resolvida, escorando-se unicamente em suas ameaças. A quarta rodada de negociações entre Irã e EUA ocorreu no último domingo (11).Porém o porta-voz oficial do Ministério das Relações Exteriores do Irã classificou essa rodada de negociações com Washington como difícil. Já o chanceler iraniano, Abbas Araghchi, afirmou que as posições das partes se aproximaram e que houve "progresso".Além disso, Araghchi destacou que o Irã está disposto a ajustar o nível de enriquecimento de urânio como forma de construir confiança ante os EUA, mas não pretende abrir mão completamente do processo.A primeira e a terceira rodadas de negociações indiretas entre Teerã e Washington aconteceram em Omã, nos dias 12 e 26 de abril, respectivamente. A segunda foi realizada em Roma, em 19 de abril. A delegação norte-americana é chefiada por Steve Witkoff, enviado especial do presidente dos EUA.Em 2015, Reino Unido, Alemanha, China, Rússia, EUA, França e Irã assinaram o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), um acordo nuclear que previa a suspensão de sanções em troca de restrições ao programa nuclear iraniano. Em maio de 2018, durante o primeiro mandato de Trump, os EUA se retiraram do JCPOA e restabeleceram as restrições contra Teerã.Em resposta, o Irã anunciou a redução gradual de seus compromissos no acordo, abandonando, entre outras coisas, as limitações em pesquisas nucleares e no nível de enriquecimento de urânio.
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Irã não teme palavras de Trump nem negociará 'dignidade do país com ninguém', diz presidente
19:02 14.05.2025 (atualizado: 20:31 14.05.2025) O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, imaginou que Teerã recuaria de sua posição sobre a questão nuclear por medo das declarações vindas da Casa Branca, mas o Irã não negociará sua dignidade com ninguém, declarou nesta quarta-feira (14) seu homólogo iraniano, Masoud Pezeshkian.
No inicio desta semana, Trump prometeu reduzir a zero as
exportações de petróleo iraniano e levar o país à falência
caso Teerã não aceitasse um novo acordo nuclear.
Em resposta a essas declarações
Masoud Pezeshkian afirmou que Trump "imaginou que ficaríamos com medo de suas palavras e cederíamos diante de suas promessas",
informa a agência iraniana Fars
"Nós não faremos nenhum tipo de negociação que envolva a dignidade deste Estado."
Anteriormente, o presidente norte-americano declarou estar confiante de que a questão do programa nuclear iraniano seria resolvida,
escorando-se unicamente em suas ameaças. A quarta rodada de negociações entre Irã e EUA ocorreu no último domingo (11).
Porém o porta-voz oficial do Ministério das Relações Exteriores do Irã
classificou essa rodada de negociações com Washington como difícil. Já o chanceler iraniano, Abbas Araghchi, afirmou que as posições das partes se aproximaram
e que houve "progresso".Além disso, Araghchi destacou que o Irã está disposto a ajustar o nível de enriquecimento de urânio como forma de
construir confiança ante os EUA, mas
não pretende abrir mão completamente do processo.
A primeira e a terceira rodadas de negociações indiretas entre Teerã e Washington aconteceram em Omã, nos dias 12 e 26 de abril, respectivamente. A segunda foi realizada em Roma, em 19 de abril. A delegação norte-americana é chefiada por Steve Witkoff, enviado especial do presidente dos EUA.
Em 2015, Reino Unido, Alemanha, China, Rússia, EUA, França e Irã assinaram o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), um acordo nuclear que previa a suspensão de sanções em troca de restrições ao programa nuclear iraniano. Em maio de 2018, durante o primeiro mandato de Trump, os EUA se retiraram do JCPOA e restabeleceram as restrições contra Teerã.
Em resposta, o Irã anunciou a redução gradual de seus compromissos no acordo, abandonando, entre outras coisas, as limitações em pesquisas nucleares e no nível de enriquecimento de urânio.
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