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Irã não aceitará exigências de abandonar o programa nuclear, diz presidente
Irã não aceitará exigências de abandonar o programa nuclear, diz presidente
Sputnik Brasil
O Irã não pode aceitar a exigência dos Estados Unidos de abandonar seu programa nuclear pacífico para continuar as negociações sobre o acordo nuclear, disse o... 11.05.2025, Sputnik Brasil
2025-05-11T18:17-0300
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"O Irã não busca criar armas nucleares. Eles [os EUA] nos disseram que queriam ter certeza de que não queríamos obter armas nucleares. Estávamos totalmente preparados para isso", afirmou o político.Mais cedo, o vice-presidente do Comitê de Segurança Nacional e Política Externa do parlamento iraniano, Abbas Moqtadaei, afirmou que o Irã está preparado para dar as garantias necessárias de que seu programa nuclear tem fins pacíficos.Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores iraniano Abbas Araghchi afirmou que Teerã não cessará suas atividades de enriquecimento de urânio, mas que pode ajustar seus níveis como forma de construir um diálogo de confiança com os EUA.O Irã e os Estados Unidos realizaram neste domingo (11) a quarta rodada de negociações indiretas sobre o programa nuclear iraniano, em Mascate, capital de Omã. Segundo Moqtadaei, o furor midiático em torno dessas conversas não é confiável.A primeira e a terceira rodadas de negociações indiretas foram realizadas em Mascate nos dias 12 e 26 de abril, enquanto a segunda foi realizada em Roma no dia 19 de abril. Inicialmente, a quarta deveria ser realizada em Roma em 3 de maio, mas teve de ser adiada por problemas logísticos.As negociações começaram depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, enviou uma carta ao líder supremo do Irã, Ali Khamenei, no início de março, propondo um novo acordo sobre o programa nuclear da República Islâmica e ameaçando-o com força militar caso os esforços diplomáticos fracassassem. O Irã rejeitou negociações diretas, mas concordou com um diálogo indireto.Em 2015, o Irã assinou um acordo nuclear com a China, França, Rússia, Reino Unido, EUA e Alemanha, bem como com a União Europeia (UE). O acordo comprometeu Teerã a reduzir seu programa nuclear em troca do alívio das sanções.Os EUA se retiraram do acordo em 2018, durante o primeiro mandato de Trump (2017-2021), e reimpuseram sanções a Teerã, levando ao colapso do acordo. Em resposta, o Irã anunciou que reduziria seus compromissos, abandonando as restrições à pesquisa nuclear e ao nível de enriquecimento de urânio.
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Irã não aceitará exigências de abandonar o programa nuclear, diz presidente
O Irã não pode aceitar a exigência dos Estados Unidos de abandonar seu programa nuclear pacífico para continuar as negociações sobre o acordo nuclear, disse o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, no domingo.
"O Irã não busca criar armas nucleares. Eles [os EUA] nos disseram que queriam ter certeza de que
não queríamos obter armas nucleares. Estávamos totalmente preparados para isso", afirmou o político.
"Mas a exigência de que abandonemos a pesquisa dentro do nosso programa nuclear pacífico para que eles iniciem negociações conosco não é de forma alguma aceitável."
Mais cedo, o vice-presidente do Comitê de Segurança Nacional e Política Externa do parlamento iraniano,
Abbas Moqtadaei, afirmou que o Irã
está preparado para dar as garantias necessárias de que seu
programa nuclear tem fins pacíficos.
Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores iraniano Abbas Araghchi afirmou que Teerã não cessará suas atividades de enriquecimento de urânio, mas que pode ajustar seus níveis como forma de construir um diálogo de confiança com os EUA.
O Irã e os Estados Unidos realizaram neste domingo (11) a
quarta rodada de negociações indiretas sobre o programa nuclear iraniano, em Mascate, capital de Omã. Segundo Moqtadaei,
o furor midiático em torno dessas conversas não é confiável.
A primeira e a terceira rodadas de negociações indiretas foram realizadas em Mascate nos dias 12 e 26 de abril, enquanto a segunda foi realizada em Roma no dia 19 de abril. Inicialmente, a quarta deveria ser realizada em Roma em 3 de maio, mas teve de ser adiada por problemas logísticos.
As negociações começaram depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, enviou uma carta ao líder supremo do Irã, Ali Khamenei, no início de março, propondo um novo acordo sobre o programa nuclear da República Islâmica e ameaçando-o com força militar caso os esforços diplomáticos fracassassem. O Irã rejeitou negociações diretas, mas concordou com um diálogo indireto.
Em 2015, o Irã assinou um acordo nuclear com a China, França, Rússia, Reino Unido, EUA e Alemanha, bem como com a União Europeia (UE). O acordo comprometeu Teerã a reduzir seu programa nuclear em troca do alívio das sanções.
Os EUA se retiraram do acordo em 2018, durante o primeiro mandato de Trump (2017-2021), e reimpuseram sanções a Teerã, levando ao colapso do acordo. Em resposta, o Irã anunciou que reduziria seus compromissos, abandonando as restrições à pesquisa nuclear e ao nível de enriquecimento de urânio.
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