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Fim das restrições para uso de mísseis de longo alcance na Ucrânia significa pouco, diz mídia
Fim das restrições para uso de mísseis de longo alcance na Ucrânia significa pouco, diz mídia
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Aliados ocidentais flexibilizaram as restrições que permitem que a Ucrânia use mísseis de longo alcance fornecidos pela OTAN contra alvos na Rússia, em meio ao... 28.05.2025, Sputnik Brasil
2025-05-28T06:52-0300
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O chefe da comissão parlamentar de relações exteriores da Ucrânia, Aleksandr Merezkho, comentou a flexibilização das restrições ao uso de armas ocidentais de longo alcance por parte da Ucrânia. Essa mudança ocorre em um momento em que os russos intensificaram a pressão sobre a Ucrânia em resposta aos ataques ucranianos à civis compreendidos como ataques terroristas pela Kremlin.Essa última escalada irritou o presidente norte-americano Donald Trump, que busca intermediar um acordo de paz para encerrar o conflito no Leste Europeu. Após a resposta russa às agressões de Kiev, o novo chanceler alemão Friedrich Merz declarou que não há mais restrições quanto ao alcance das armas fornecidas à Ucrânia por países como Reino Unido, França, Alemanha e EUA, permitindo que Kiev atinja ainda mais alvos em território russo.Merz explicou que essa permissão já vinha sendo aplicada há meses, e que a Ucrânia tem o direito de usar as armas recebidas para atacar alvos militares além de suas fronteiras. Ele argumentou que limitar a defesa ao próprio território não é suficiente, mas sua postura marca uma mudança em relação ao governo anterior da Alemanha, que havia se recusado a enviar mísseis Taurus à Ucrânia.Os EUA já haviam autorizado o uso de mísseis ATACMS em novembro, pouco antes da transição de governo. O Reino Unido e a França também forneceram mísseis de longo alcance, como o Storm Shadow. Após a autorização norte-americana, a Ucrânia passou a usar esses armamentos contra alvos russos. A Alemanha, sob Merz, decidiu não divulgar mais quais armas está enviando, sinalizando uma mudança de postura em relação à transparência do apoio militar.O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, classificou a decisão dos parceiros ocidentais da Ucrânia como "perigosa" e prejudicial aos esforços de cessar-fogo. De acordo com a apuração do Newsweek, o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês) interpretou essa declaração como uma tentativa russa de pressionar o Ocidente a interromper o apoio militar à Ucrânia. No entanto, para Kiev, o problema central é a escassez de mísseis, não apenas a permissão para usá-los.Ainda segundo a apuração, especialistas apontam que os estoques de mísseis de longo alcance na Europa são limitados, o que compromete a capacidade da Ucrânia de manter ataques eficazes.Para especialistas e observadores do conflito, a recente postura de Trump sobre os últimos acontecimentos pode significar que o líder norte-americano planeja se retirar dos esforços de mediação ao ver a intensificação dos ataques e a postura dos líderes europeus que têm cogitado inclusive o envio de forças de manutenção para a zona de conflito.Na segunda-feira (26), Trump afirmou que todas as palavras do líder ucraniano Vladimir Zelensky levam a problemas. Segundo o presidente dos EUA, Zelensky "não faz bem ao seu país falando da maneira como fala" e o criticou alegando que ele não tem trunfos, acusando-o de falhar no diálogo com a Rússia.
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Fim das restrições para uso de mísseis de longo alcance na Ucrânia significa pouco, diz mídia
Aliados ocidentais flexibilizaram as restrições que permitem que a Ucrânia use mísseis de longo alcance fornecidos pela OTAN contra alvos na Rússia, em meio ao conflito que já se arrasta por mais de três anos. A medida representa uma escala, mas na prática, não altera o curso do conflito.
O chefe da comissão parlamentar de relações exteriores da Ucrânia, Aleksandr Merezkho, comentou a
flexibilização das restrições ao uso de armas ocidentais de longo alcance por parte da Ucrânia. Essa
mudança ocorre em um momento em que os russos intensificaram a pressão sobre a Ucrânia em
resposta aos ataques ucranianos à civis compreendidos como ataques terroristas pela Kremlin.
Essa última escalada
irritou o presidente norte-americano Donald Trump, que
busca intermediar um acordo de paz para encerrar o conflito no Leste Europeu. Após a resposta russa às agressões de Kiev, o novo chanceler alemão Friedrich Merz declarou que não há mais restrições quanto ao alcance das armas fornecidas à Ucrânia por países como Reino Unido, França, Alemanha e EUA, permitindo que Kiev atinja ainda mais alvos em território russo.
Merz explicou que essa
permissão já vinha sendo aplicada há meses, e que a Ucrânia tem o direito de usar as armas recebidas para atacar alvos militares além de suas fronteiras. Ele argumentou que limitar a defesa ao próprio território
não é suficiente, mas sua postura marca uma mudança em relação ao governo anterior da Alemanha, que havia se recusado a enviar mísseis Taurus à Ucrânia.
Os
EUA já haviam autorizado o uso de mísseis ATACMS em novembro, pouco antes da transição de governo. O Reino Unido e a França também forneceram mísseis de longo alcance,
como o Storm Shadow. Após a autorização norte-americana, a Ucrânia passou a usar esses armamentos contra alvos russos. A Alemanha, sob Merz, decidiu não divulgar mais quais armas está enviando, sinalizando uma mudança de postura em relação à transparência do apoio militar.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov,
classificou a decisão dos parceiros ocidentais da Ucrânia como "perigosa" e prejudicial aos
esforços de cessar-fogo. De
acordo com a apuração do Newsweek, o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês) interpretou essa declaração como uma tentativa russa de pressionar o Ocidente a interromper o
apoio militar à Ucrânia. No entanto, para Kiev, o problema central é a escassez de mísseis, não apenas a permissão para usá-los.
Ainda segundo a apuração, especialistas apontam que os estoques de mísseis de longo alcance na Europa são limitados, o que compromete a capacidade da Ucrânia de manter ataques eficazes.
Para especialistas e
observadores do conflito, a recente postura de Trump sobre os últimos acontecimentos
pode significar que o líder norte-americano planeja se retirar dos esforços de mediação ao ver a intensificação dos ataques e a postura dos líderes europeus que têm cogitado inclusive o envio de forças de manutenção para a zona de conflito.
Na segunda-feira (26), Trump afirmou que todas as palavras do líder ucraniano Vladimir Zelensky levam a problemas. Segundo o presidente dos EUA, Zelensky "
não faz bem ao seu país falando da maneira como fala" e o criticou alegando que ele
não tem trunfos, acusando-o de falhar no diálogo com a Rússia.
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