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TSE torna dono da Havan e 2 políticos gaúchos inelegíveis até 2028
TSE torna dono da Havan e 2 políticos gaúchos inelegíveis até 2028
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou inelegível até 2028 o empresário Luciano Hang, dono da rede varejista Havan, o prefeito do município de Santa Rosa... 03.06.2025, Sputnik Brasil
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O ministro André Ramos Tavares foi o autor da decisão da ação movida pela coligação União do Povo por Santa Rosa após a eleição de 2020, de Orlando Desconsi (PT), que perdeu o segundo turno para Mantei por 3.417 votos. De acordo com a ação, Hang realizou um evento quatro dias antes da eleição, em novembro, pedindo aos presentes para votarem em Mantei, praticando abuso de poder político e econômico. Houve ainda uso indevido dos meios de comunicação por parte de Mantei e do então prefeito, Alcides Vicini. Hang possui empresas no município, que conta com 77 mil habitantes.Ao destacar a pequena diferença de votos, em sua decisão, o ministro argumentou que há "requisitos suficientes à caracterização do ilícito eleitoral", e que Hang usou a estrutura e as lojas Havan, mediante a promessa de instalação para influenciar as eleições locais, "visando destituir a credibilidade das candidaturas de partidos de esquerda — no caso, o candidato do PT e integrante da coligação autora — e, concomitantemente, enaltecer as candidaturas dos outros investigados".A defesa de Hang declarou que o ministro desconsiderou as decisões anteriores sobre o caso, que haviam reconhecido o direito do empresário de se manifestar politicamente, dentro das garantias constitucionais da liberdade de expressão.Em nota, a defesa do empresário informou que tomará medidas legais cabíveis para reverter a decisão e que confia na Justiça para garantir o "respeito à liberdade de expressão".No evento, estava presente o deputado federal Osmar Terra (PL-RS), também réu da ação, mas que foi absolvido. Em seu discurso, Hang também criticou o PT e afirmou que "voto útil era votar em quem pudesse vencer a esquerda, que, segundo ele, odeia o empresariado".Anderson Mantei e Alcides Vicini também foram condenados por terem participado e divulgado os atos do evento em rede social.Em janeiro, as lojas Havan foram condenadas pela 7ª Vara do Trabalho de Florianópolis a pagar mais de R$ 85 milhões por intimidar seus funcionários a votarem em Jair Bolsonaro em 2018. À decisão, cabe recurso.De acordo com a ação civil pública (ACP) movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), Hang promoveu campanhas políticas a favor de Bolsonaro no ambiente de trabalho, obrigando funcionários a participarem de "atos cívicos" em sua companhia.O empresário foi acusado de ameaçar fechar lojas caso Fernando Haddad, adversário do ex-presidente de Jair Bolsonaro à época, fosse eleito. Além disso, os funcionários teriam sido constrangidos a responder enquetes internas promovidas pela Havan em relação ao voto.
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TSE torna dono da Havan e 2 políticos gaúchos inelegíveis até 2028
19:09 03.06.2025 (atualizado: 20:41 03.06.2025) O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou inelegível até 2028 o empresário Luciano Hang, dono da rede varejista Havan, o prefeito do município de Santa Rosa (RS), Anderson Mantei (PP), e seu antecessor no cargo, Alcides Vicini (PP).
O ministro André Ramos Tavares foi o autor da decisão da ação movida pela coligação União do Povo por Santa Rosa após a eleição de 2020, de Orlando Desconsi (PT), que perdeu o segundo turno para Mantei por 3.417 votos.
De acordo com a ação, Hang realizou um evento quatro dias antes da eleição, em novembro, pedindo aos presentes para votarem em Mantei, praticando abuso de poder político e econômico. Houve ainda uso indevido dos meios de comunicação por parte de Mantei e do então prefeito, Alcides Vicini. Hang possui empresas no município, que conta com 77 mil habitantes.
Ao destacar a pequena diferença de votos, em sua decisão, o ministro argumentou que há "requisitos suficientes à caracterização do ilícito eleitoral", e que Hang usou a estrutura e as lojas Havan, mediante a promessa de instalação para influenciar as eleições locais, "visando destituir a credibilidade das candidaturas de partidos de esquerda — no caso, o candidato do PT e integrante da coligação autora — e, concomitantemente, enaltecer as candidaturas dos outros investigados".
A defesa de Hang declarou que o ministro desconsiderou as decisões anteriores sobre o caso, que haviam reconhecido o direito do empresário de se manifestar politicamente, dentro das garantias constitucionais da liberdade de expressão.

31 de janeiro 2024, 14:29
Em nota, a defesa do empresário informou que tomará medidas legais cabíveis para reverter a decisão e que confia na Justiça para garantir o "respeito à liberdade de expressão".
No evento, estava presente o deputado federal Osmar Terra (PL-RS), também réu da ação, mas que foi absolvido. Em seu discurso, Hang também criticou o PT e afirmou que "voto útil era votar em quem pudesse vencer a esquerda, que, segundo ele, odeia o empresariado".
"Você acha como eu empresário estaria aqui hoje, investindo no município se eu não acreditasse no prefeito, na prefeitura e no nosso país? […] O pessoal da esquerda odeia o empresário, odeia quem trabalha, porque eles querem todo mundo na miséria para eles estarem no poder, tomar o dinheiro da sociedade e dar um 'bolsa miséria' para esse pessoal viver", disse ele no dia em questão, televisionado pela mídia local.
Anderson Mantei e Alcides Vicini também foram condenados por terem participado e divulgado os atos do evento em rede social.
Em janeiro, as lojas Havan foram condenadas pela 7ª Vara do Trabalho de Florianópolis a pagar mais de R$ 85 milhões por intimidar seus funcionários a votarem em Jair Bolsonaro em 2018. À decisão, cabe recurso.
De acordo com a ação civil pública (ACP) movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), Hang promoveu campanhas políticas
a favor de Bolsonaro no ambiente de trabalho, obrigando funcionários a participarem de "atos cívicos" em sua companhia.
O empresário foi acusado de ameaçar fechar lojas
caso Fernando Haddad, adversário do ex-presidente de
Jair Bolsonaro à época, fosse eleito. Além disso,
os funcionários teriam sido constrangidos a responder enquetes internas promovidas pela Havan em relação ao voto.
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