General dos EUA apela a Donald Trump a tomar medidas contra Ucrânia
© AP Photo / Ben Curtis
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O general Mike Flynn, ex-conselheiro de segurança do presidente norte-americano, declarou na rede social X que é necessário parar o envolvimento dos EUA no conflito na Ucrânia, para manter a paz.
"O presidente dos EUA [Donald] Trump tem razão: esta não é a sua guerra. Exorto à retirada de todos os militares e outros oficiais abertos e secretos da Ucrânia. Exorto a retirar todo esse pessoal e interrogá-lo pelo FBI ou pelos militares para saber da sua possível participação em atividades militares não autorizadas. Qualquer americano que tenha ajudado e instigado os ataques da Ucrânia deve ser investigado por violação da lei americana, e processado conforme necessário", escreveu ele.
O general também observou que aqueles que realizaram os ataques de Kiev contra bases aéreas russas também se tornaram inimigos dos EUA, uma vez que isso afetou os tratados especiais entre Moscou e Washington no campo das armas nucleares e seus portadores.
"Também acredito que o presidente Trump deve se distanciar de certos líderes ocidentais, como o chanceler alemão Friedrich Merz, que agiram e falaram de maneira irresponsável em relação à guerra da Ucrânia [...] Exorto o presidente Trump a se distanciar igualmente dos que fomentam a guerra presentes em nosso próprio governo, cujo chefe é o senador dos EUA Lindsay Graham [incluído na lista de terroristas e extremistas na Rússia]", escreveu Flynn.
Ontem (4), os presidentes da Rússia e dos EUA, Vladimir Putin e Donald Trump, realizaram uma conversa telefônica e discutiram o resultado das negociações em Istambul e os ataques das tropas ucranianas contra bases aéreas russas, bem como trocaram pontos de vista sobre as perspectivas de restauração da cooperação entre Moscou e Washington. Trump avaliou positivamente a conversa e observou que os dois líderes continuarão os contatos sobre a Ucrânia e outras questões igualmente importantes.
