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Irã condena decisão dos EUA de barrar entrada de cidadãos muçulmanos e denuncia racismo sistêmico

© AP Photo / Manuel Balce CenetaO presidente Donald Trump fala aos cadetes formandos da Academia Militar dos Estados Unidos durante as cerimônias de formatura em West Point. Nova York, 24 de maio de 2025
O presidente Donald Trump fala aos cadetes formandos da Academia Militar dos Estados Unidos durante as cerimônias de formatura em West Point. Nova York, 24 de maio de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 07.06.2025
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O governo do Irã criticou duramente a recente decisão de Washington de proibir a entrada de cidadãos de países majoritariamente muçulmanos, incluindo iranianos, nos Estados Unidos.
Em comunicado oficial divulgado neste sábado (7), o Ministério das Relações Exteriores do Irã classificou a medida como "racista, discriminatória e uma violação flagrante do direito internacional".
Alireza Hashemi Raja, diretor-geral do Departamento de Assuntos Iranianos no Exterior do MRE iraniano, afirmou que a proibição revela "uma mentalidade supremacista e racista" entre os formuladores de políticas norte-americanos.
Segundo ele, a decisão tem como base critérios de religião e nacionalidade, o que, em sua visão, demonstra uma "hostilidade profundamente arraigada" contra o povo iraniano e contra muçulmanos em geral.
O diplomata acusou os Estados Unidos de praticarem "discriminação racial e racismo sistêmico", ao impedir que milhões de pessoas possam entrar no país unicamente por sua origem nacional ou fé religiosa. "Essa política contradiz as normas internacionais de direitos humanos e terá consequências para a responsabilização do governo americano no cenário internacional", afirmou Hashemi Raja.
O governo iraniano também apelou à comunidade internacional para que se manifeste contra a medida. Hashemi Raja pediu que as Nações Unidas e organizações de direitos humanos condenem explicitamente políticas unilaterais que, segundo ele, ferem os princípios dos próprios EUA e os tratados globais de direitos humanos.
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Em tom enfático, o porta-voz reiterou que o Irã tomará todas as providências cabíveis para proteger os direitos dos seus cidadãos diante das sanções impostas por Washington. Ele não especificou, no entanto, quais ações concretas seriam adotadas.
A nova proibição anunciada pelos EUA, ainda sem detalhes públicos completos, gerou reações críticas também de outros países afetados e de organizações da sociedade civil. Grupos de defesa dos direitos civis já classificaram a medida como "discriminatória" e "ineficaz do ponto de vista da segurança".
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