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Justiça argentina condena ex-presidente Kirchner a 6 anos de prisão por corrupção e Milei comemora

© AP Photo / Marcos BrindicciA vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, durante a cerimônia de posse, em dezembro de 2019
A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, durante a cerimônia de posse, em dezembro de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 10.06.2025
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A Suprema Corte argentina condenou a ex-presidente Cristina Fernández de Kirchner a seis anos de prisão por corrupção. A ex-mandatária também ficará inabilitada a exercer cargos públicos.
Em 2022, Kirchner, então vice-presidente, foi condenada a seis anos de prisão por um tribunal de primeira instância por acusações de corrupção.
Em novembro, o Tribunal Federal de Cassação Criminal da Argentina confirmou a decisão, que também incluía a proibição vitalícia de exercer cargos públicos. Kirchner recorreu da sentença à Suprema Corte no final de março deste ano.
As acusações judiciais contra a ex-vice-presidente argentina se referem aos fatos supostamente ocorridos em obras públicas na província de Santa Cruz. Na ocasião, Kirchner foi considerada responsável por favorecer discricionariamente o empresário Lázaro Báez, que também foi condenado na distribuição de obras rodoviárias realizadas durante seus dois mandatos na Argentina.
De acordo com a decisão original, o político teria desenvolvido "laços promíscuos e corruptos" com o magnata, que é muito próximo da família da ex-presidente.
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Segundo o jornal argentino La Nación, por causa de sua idade — Kirchner tem 72 anos —, ela pode solicitar cumprir a pena em prisão domiciliar.
A decisão, segundo a mídia, foi executada de maneira unânime pelos juízes Horacio Rosatti, Carlos Rosenkrantz y Ricardo Lorenzetti.

Milei celebra e Kirchner acusa perseguição eleitoral

O presidente argentino, Javier Milei, afirmou que a justiça foi feita ao ter sido mantida a condenação contra a ex-vice-presidente da Argentina, que impede Kirchner de concorrer a cargos públicos e pela qual cumprirá pena de seis anos de prisão.

"Justiça. Fim. Observação: a república está funcionando, e todos os jornalistas corruptos, cúmplices de políticos mentirosos, foram desmascarados em suas operetas sobre o suposto pacto de impunidade", publicou na rede social.

Cristina Kirchner descreveu a medida judicial como "um caso que tem um calendário eleitoral maravilhoso", pois em um mês as candidaturas na província de Buenos Aires seriam oficializadas.

"É um bloqueio ao voto popular. Sabem por quê? Porque não vão cometer o mesmo erro de 2019, quando acreditaram que, depois de perder as eleições de meio de mandato em 2017 e depois daquela campanha de estigmatização e vandalismo contra mim, eu estava acabada", disse a seus seguidores.

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