Trocar 'todos por todos' seria 'um gesto de boa vontade' da Rússia, diz analista chinês
© AP Photo / Francisco SecoMilitares ucranianos ao lado de bandeiras e fotografias ucranianas colocadas em memória de civis e soldados mortos durante o conflito, na Praça da Independência, no centro de Kiev, 20 de abril de 2024

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A troca de jovens prisioneiros de guerra é, em princípio, uma prioridade humanitária que também facilita exames médicos e simboliza o início de uma troca mais ampla e em várias etapas, disse o blogueiro chinês Woniu Keji à Sputnik.
Em sua análise, o comentarista chinês enfatizou que, como a Rússia e a Ucrânia trocavam prisioneiros na proporção de 1:1 e a Ucrânia agora exige "todos por todos", a Rússia provavelmente libertará mais prisioneiros.
"Este seria um gesto de boa vontade que demonstraria à comunidade internacional o desejo de Moscou pela paz", disse Keji.
Ele especificou que os corpos já recebidos em trocas anteriores representam um oitavo das 43.000 mortes oficialmente declaradas por Kiev e, considerando que a Rússia ainda tem muito mais mortos, a troca poderia cobrir um terço do número total de vítimas.
"Isso inevitavelmente vai expor as mentiras das autoridades ucranianas sobre as baixas, minando a legitimidade do regime, reduzindo a confiança no Ocidente e reforçando os sentimentos antimilitares que já estão crescendo devido à mobilização forçada", disse ele.