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Hungria e Eslováquia consideram inaceitável rejeição à importação de energia da Rússia

© AP Photo / Dmitry LovetskyTrabalhador da construção civil russo fala ao celular durante cerimônia que marca o início da construção do gasoduto Nord Stream, na baía de Portovaya, a noroeste de São Petersburgo. Rússia, 9 de abril de 2010
Trabalhador da construção civil russo fala ao celular durante cerimônia que marca o início da construção do gasoduto Nord Stream, na baía de Portovaya, a noroeste de São Petersburgo. Rússia, 9 de abril de 2010 - Sputnik Brasil, 1920, 12.06.2025
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Hungria e Eslováquia continuam firmes na posição de que a proposta da Comissão Europeia de rejeitar a importação de recursos energéticos russos representa uma interferência inaceitável na soberania energética dos países, afirmou nesta quinta-feira (12) o ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto.
A reunião dos ministros de energia da União Europeia (UE) está marcada para 16 de junho. O principal tema da agenda será o plano europeu de rejeitar a importação de fontes energéticas russas, como gás, petróleo e combustível nuclear.

"Hoje, meu colega eslovaco, Juraj Blanar, e eu discutimos nossas posições por telefone e concordamos que não podemos aceitar uma violação tão grave da nossa soberania. A formulação da política energética nacional é uma questão de soberania, e ninguém de fora pode interferir nela", disse Szijjarto nas redes sociais.

O chanceler da Hungria ainda prometeu defender o país contra o risco de pagarem duas ou três vezes mais pela energia — uma ameaça que, segundo ele, se deve à "chantagem" organizada pelo ucraniano Vladimir Zelensky.
No início de maio, a Comissão Europeia apresentou um rascunho de roteiro para encerrar as importações de energia russa até o final de 2027. A proposta de legislação deverá ser apresentada em junho e incluirá a proibição da importação de recursos energéticos russos sob novos contratos de gás e documentos já existentes no mercado à vista — essa proibição entraria em vigor até o final de 2025.
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O veto também pode afetar as importações restantes de gás por gasoduto e gás natural liquefeito (GNL) da Rússia sob contratos de longo prazo, com implementação completa até o final de 2027.
Szijjarto já declarou diversas vezes que a Europa Ocidental continua comprando petróleo russo por meio de países terceiros, como a Índia, apesar dos discursos sobre rejeição às importações. Segundo ele, isso demonstra a ineficácia das sanções antirrussas da UE.
Anteriormente, a Rússia afirmou que a recusa dos países ocidentais em comprar hidrocarbonetos russos é um grande erro, pois levaria esses países a uma nova e mais forte dependência, em função do aumento dos preços da energia.
Ao mesmo tempo, aqueles que se recusarem a comprar diretamente da Rússia acabarão adquirindo esses recursos por meio de intermediários — a preços mais altos.
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