Ataque de Israel ao Irã: 'Uma encruzilhada' para a aliança entre Tel Aviv e Washington?

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Washington não está interessado em intensificar o conflito no Oriente Médio e nem sequer estava totalmente preparado para tal cenário, disse o escritor e jornalista cubano José Ernesto Novaez Guerrero à Sputnik.
Ele acredita que os EUA estão focados no confronto com a China, "a principal ameaça à hegemonia norte-americana".

"Para Washington, o confronto com o Irã é uma questão tática; para Israel, é uma questão existencial", afirmou Guerrero, apontando que Teerã é atualmente "a única grande potência regional disposta e capaz de confrontar o regime sionista de Israel".

O jornalista lembrou que Washington não se opõe a que Teerã tenha energia atômica para fins pacíficos. Nesse contexto, as ações de Israel colocaram Washington "em uma encruzilhada", na qual a falta de apoio incondicional dos EUA a Israel "pode ser e será, de fato, interpretada como apoio tático à posição do Irã".
"E isso poderia gerar atritos e rupturas com o poderosíssimo lobby sionista dentro dos EUA", concluiu ele.
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