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Paraguai quer assumir lugar da Bolívia no transporte de gás argentino para Brasil
Paraguai quer assumir lugar da Bolívia no transporte de gás argentino para Brasil
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O Paraguai quer assumir o transporte de gás argentino para Brasil, tirando Bolívia. Analistas explicam à Sputnik quais os prós e contras. 14.06.2025, Sputnik Brasil
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Trata-se de um gasoduto bioceânico com um comprimento total de 1.050 quilômetros, dos quais 110 estariam em território argentino, 530 em solo paraguaio e os 410 restantes no Brasil, ligando o norte da Argentina – para onde viajará o gás de Vaca Muerta – com a cidade de São Paulo, atravessando a região do Chaco paraguaio. De acordo com o projeto, a Argentina poderia enviar cerca de 30 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia para o Brasil.O economista e analista paraguaio Víctor Benítez González indicou à Sputnik que a rota oferecida pelo Paraguai "poderia oferecer algumas vantagens em relação a concorrentes como a Bolívia", o outro país que havia demonstrado interesse na conexão e que atualmente transporta gás argentino para o Brasil a uma taxa de 4,5 milhões de metros cúbicos por dia."Para o Paraguai, que vem pressionando por esse projeto há algum tempo, sua conclusão será extremamente positiva, não apenas pelo que representa para sua estratégia de integração na agenda energética regional, mas também porque permitirá o acesso a um recurso valioso que o Paraguai não produz", disse a analista internacional Julieta Heduvan.Nesse sentido, a analista destacou que, embora a Bolívia já tenha infraestrutura para a distribuição de gás, o interesse do país em "cobrar um pedágio" e um certo enfraquecimento de sua posição como fornecedor de gás poderia ter tornado o país menos atraente para os governos argentino e brasileiro.
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Paraguai quer assumir lugar da Bolívia no transporte de gás argentino para Brasil
14:08 14.06.2025 (atualizado: 15:06 14.06.2025) O Paraguai quer assumir o transporte de gás argentino para Brasil, tirando Bolívia. Analistas explicam à Sputnik quais os prós e contras.
Trata-se de um gasoduto bioceânico com um comprimento total de 1.050 quilômetros, dos quais 110 estariam em território argentino, 530 em solo paraguaio e os 410 restantes no Brasil, ligando o norte da Argentina – para onde viajará o gás de Vaca Muerta – com a cidade de São Paulo, atravessando a região do Chaco paraguaio. De acordo com o projeto, a Argentina poderia enviar cerca de 30 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia para o Brasil.
O economista e analista paraguaio Víctor Benítez González indicou à Sputnik que a rota oferecida pelo Paraguai "poderia oferecer algumas vantagens em relação a concorrentes como a Bolívia", o outro país que havia demonstrado interesse na conexão e que atualmente transporta gás argentino para o Brasil a uma taxa de 4,5 milhões de metros cúbicos por dia.
"Para o Paraguai, que vem pressionando por esse projeto há algum tempo, sua conclusão será extremamente positiva, não apenas pelo que representa para sua estratégia de integração na agenda energética regional, mas também porque permitirá o acesso a um recurso valioso que o Paraguai não produz", disse a analista internacional Julieta Heduvan.
Nesse sentido, a analista destacou que, embora a Bolívia já tenha infraestrutura para a distribuição de gás, o interesse do país em "cobrar um pedágio" e um certo enfraquecimento de sua posição como fornecedor de gás poderia ter tornado o país menos atraente para os governos argentino e brasileiro.
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