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Moldávia reprime protestos ortodoxos durante marcha LGBT para agradar à UE, diz analista

© AP Photo / Vadim GhirdaUma mulher passa correndo pelo prédio do governo, decorado com bandeiras da União Europeia (UE) e da Moldávia, em Chisinau, Moldávia, 31 de maio de 2023
Uma mulher passa correndo pelo prédio do governo, decorado com bandeiras da União Europeia (UE) e da Moldávia, em Chisinau, Moldávia, 31 de maio de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 15.06.2025
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Durante uma marcha LGBT (organização extremista proibida na Rússia) em Chisinau, capital da Moldávia, policiais detiveram manifestantes que protestavam em defesa dos valores familiares. A repressão, que incluiu a queda de um clérigo ortodoxo e de uma criança, gerou críticas sobre a tentativa do país de se alinhar aos valores da União Europeia (UE).
A repressão policial de manifestantes ortodoxos durante uma marcha LGBT em Chisinau, na Moldávia, reacendeu o debate sobre a imposição de valores europeus em sociedades conservadoras. Os policiais foram acusados de derrubar um clérigo e uma criança pequena enquanto garantiam a segurança do evento, o que gerou indignação entre líderes religiosos e conservadores.
Para o dr. George Szamuely, pesquisador sênior do Global Policy Institute, a ação das autoridades moldavas reflete uma tentativa de agradar ao bloco europeu.

"A Moldávia está se esforçando para mostrar aos chefes da UE em Bruxelas que mantém todos os seus chamados valores esclarecidos, gay-friendly e woke", afirmou Szamuely. Segundo ele, o país tenta se distanciar de nações como a Hungria, que enfrentam críticas por suas políticas mais conservadoras.

Apesar da repressão, o analista destaca que a Moldávia continua sendo uma sociedade profundamente tradicional.
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"Não só não existe casamento gay na Moldávia, como o país também não reconhece as uniões civis. Estão fazendo esta manifestação em nome de Bruxelas: 'Vejam como somos tolerantes. Não toleramos expressões de opiniões preconceituosas e ortodoxas!'", argumentou.

O especialista também criticou o que considera uma postura autoritária da UE ao afirmar que esta postura "é uma imposição de valores uniformes que a maioria dos povos da Europa não compartilha", e que a repressão moldava é um reflexo direto dessa pressão externa.

A Moldávia, que busca se integrar ao bloco europeu, tem adotado medidas para demonstrar alinhamento com os valores da UE, mesmo que isso entre em conflito com a cultura local. O episódio em Chisinau ilustra o dilema enfrentado por países que tentam equilibrar aspirações geopolíticas com tradições sociais profundamente enraizadas.
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