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Buraco negro no centro de nossa galáxia gira a uma velocidade improvável, aponta estudo (IMAGEM)
Buraco negro no centro de nossa galáxia gira a uma velocidade improvável, aponta estudo (IMAGEM)
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Cientistas usaram inteligência artificial (IA) e milhões de simulações para revelar mais detalhes dos buracos negros supermassivos que desafiam teorias da... 19.06.2025, Sputnik Brasil
2025-06-19T06:35-0300
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Publicadas em três artigos na revista Astronomy & Astrophysics, as pesquisas apresentaram um novo método para analisar dados de buracos negros supermassivos obtidos pelo Telescópio do Horizonte de Eventos (EHT, na sigla em inglês) que resultaram nas descobertas. Essa abordagem inovadora permitiu extrair informações mais detalhadas das imagens já conhecidas desses objetos cósmicos, como as de M87* e Sgr A*, revelando aspectos antes ocultos.As imagens capturadas pelo EHT são impressionantes, mas complexas de interpretar. Para isso, os cientistas utilizam simulações computacionais que recriam diferentes cenários e características dos buracos negros, comparando-os com os dados reais. Essa técnica, já usada anteriormente, foi agora significativamente aprimorada, permitindo análises mais precisas e profundas.A equipe liderada por Michael Janssen, da Universidade Radboud, nos Países Baixos, e do Instituto Max Planck, criou milhões de simulações de buracos negros usando computação de alto desempenho. Esses dados foram então utilizados para treinar uma rede neural capaz de identificar padrões e extrair propriedades físicas dos buracos negros com maior eficiência.Os resultados revelaram que Sgr A*, o buraco negro no centro da Via Láctea, está girando quase em sua velocidade máxima. Além disso, seu eixo de rotação está orientado na direção da Terra, e o brilho ao seu redor é causado por elétrons extremamente quentes. Essas descobertas ajudam a refinar nosso entendimento sobre o comportamento desses objetos extremos.Outro achado intrigante foi o comportamento inesperado do campo magnético ao redor de Sgr A*, que não segue exatamente as previsões da teoria atual. Isso sugere que há aspectos da física dos buracos negros que ainda não compreendemos completamente, abrindo espaço para novas pesquisas e possíveis revisões teóricas.Em relação a M87*, os cientistas descobriram que ele também gira rapidamente, embora em sentido oposto ao do disco de material ao seu redor, uma característica que pode ser resultado de uma fusão passada com outro buraco negro supermassivo, um evento que teria alterado sua dinâmica rotacional.Janssen destaca que, embora os resultados desafiem teorias estabelecidas, o uso de IA e aprendizado de máquina representa apenas o começo para este campo científico.
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astronomia, astrofísica, buraco negro, ciência e tecnologia, sociedade, via láctea, instituto max planck, pesquisa, exploração do espaço
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Buraco negro no centro de nossa galáxia gira a uma velocidade improvável, aponta estudo (IMAGEM)
Cientistas usaram inteligência artificial (IA) e milhões de simulações para revelar mais detalhes dos buracos negros supermassivos que desafiam teorias da física atual, abrindo caminho para avanços na astrofísica com dados ainda mais precisos.
Publicadas em três artigos na revista Astronomy & Astrophysics, as pesquisas apresentaram um
novo método para analisar dados de buracos negros supermassivos obtidos pelo Telescópio do Horizonte de Eventos (EHT, na sigla em inglês) que resultaram nas descobertas. Essa abordagem inovadora permitiu extrair informações mais detalhadas das imagens já conhecidas desses
objetos cósmicos, como as de M87* e Sgr A*, revelando aspectos antes ocultos.
As imagens capturadas pelo EHT são impressionantes, mas complexas de interpretar. Para isso, os cientistas utilizam simulações computacionais que
recriam diferentes cenários e características dos buracos negros, comparando-os com os dados reais. Essa técnica, já usada anteriormente, foi agora significativamente aprimorada, permitindo
análises mais precisas e profundas.
A equipe liderada por Michael Janssen, da Universidade Radboud, nos Países Baixos, e do Instituto Max Planck,
criou milhões de simulações de buracos negros usando computação de alto desempenho. Esses dados foram então utilizados para
treinar uma rede neural capaz de identificar padrões e extrair propriedades físicas dos buracos negros com maior eficiência.
Os resultados revelaram que Sgr A*, o buraco negro no centro da Via Láctea,
está girando quase em sua velocidade máxima. Além disso, seu eixo de rotação está orientado na direção da Terra, e o brilho ao seu redor é causado por elétrons extremamente quentes. Essas descobertas ajudam a
refinar nosso entendimento sobre o comportamento desses objetos extremos.
Outro achado intrigante foi o comportamento inesperado do
campo magnético ao redor de Sgr A*, que não segue exatamente as previsões da teoria atual. Isso sugere que
há aspectos da física dos buracos negros que ainda não compreendemos completamente, abrindo espaço para novas pesquisas e possíveis revisões teóricas.
Em relação a M87*, os cientistas descobriram que ele também gira rapidamente, embora em sentido oposto ao do disco de
material ao seu redor, uma característica que pode ser resultado de uma
fusão passada com outro buraco negro supermassivo, um evento que teria alterado sua dinâmica rotacional.
Janssen destaca que, embora os resultados desafiem teorias estabelecidas, o uso de IA e aprendizado de máquina representa apenas o começo para este campo científico.
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