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Zakharova: o Irã tem o direito de determinar sua agenda para o desenvolvimento de energia nuclear
Zakharova: o Irã tem o direito de determinar sua agenda para o desenvolvimento de energia nuclear
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Em postagem no Telegram, Zakharova refuta comentários do vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, que em entrevista recente sugeriu que Rússia e China se opõem ao... 22.06.2025, Sputnik Brasil
2025-06-22T16:17-0300
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A Rússia e a China acreditam que o Irã deve determinar sua própria estratégia para o desenvolvimento de energia nuclear, em conformidade com o direito internacional. É o que afirmou neste domingo (22) a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.O comentário de Zakharova é uma resposta às declarações recentes do vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, que afirmou que Rússia e China não querem que o Irã desenvolva armas nucleares. Em entrevista à emissora estadunidense ABC News, Vance havia dito que a Rússia e a China, juntamente com os EUA, não querem que o Irã desenvolva armas nucleares, já que sua proliferação no Oriente Médio seria catastrófica.Ela acrescentou que o Irã estava desenvolvendo energia nuclear com fins pacíficos, o que tem todo o direito de fazer, e não estava criando armas nucleares, o que foi repetidamente confirmado tanto por Teerã quanto pela Agencia Internacional de Energia Atômica (AIEA).Os EUA atacaram três instalações nucleares iranianas em Natanz, Fordow e Isfahan na noite de 22 de junho. O ataque, segundo Washington, foi planejado para destruir ou enfraquecer seriamente o programa nuclear do Irã. O ataque foi classificado por Teerã como "bárbaro e criminoso". Após a ação, J.D. Vance afirmou que os EUA não estão em guerra com o país persa.O Ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, afirmou que "a porta para a diplomacia deveria estar sempre aberta, mas agora não é o caso".A Organização de Energia Atômica do Irã disse que o desenvolvimento da indústria nuclear do Irã não será interrompido pelo episódio.Ataque dos EUA provoca uma reação globalO secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, afirmou que os ataques dos EUA representam uma escalada perigosa na região e uma ameaça direta à paz e à segurança internacional.A Rússia condenou veementemente os ataques dos EUA às instalações nucleares no Irã, afirmando que violam gravemente o direito internacional, a Carta da ONU e as resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Moscou disse esperar uma resposta honesta da AIEA aos eventos. A ação dos EUA também foi fortemente condenada por Cuba e China.
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Zakharova: o Irã tem o direito de determinar sua agenda para o desenvolvimento de energia nuclear
Em postagem no Telegram, Zakharova refuta comentários do vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, que em entrevista recente sugeriu que Rússia e China se opõem ao programa nuclear iraniano.
A Rússia e a China acreditam que o Irã deve determinar sua própria estratégia para o desenvolvimento de energia nuclear, em conformidade com o direito internacional. É o que afirmou neste domingo (22) a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.
O comentário de Zakharova é uma resposta às declarações recentes do vice-presidente dos EUA, J.D. Vance,
que afirmou que Rússia e China não querem que o Irã desenvolva armas nucleares. Em
entrevista à emissora estadunidense ABC News, Vance havia dito que a Rússia e a China, juntamente com os EUA, não querem que o Irã desenvolva armas nucleares, já que sua proliferação no Oriente Médio seria catastrófica.
"A Rússia e a China acreditam que o Irã, como qualquer outro país, pode e deve determinar sua própria estratégia para o desenvolvimento de energia nuclear de acordo com o direito internacional, em particular, o TNP [Tratado de Não Proliferação], e outros Estados também podem basear sua atitude em relação a isso em uma base legal internacional", escreveu Zakharova no Telegram.
Ela acrescentou que o Irã estava desenvolvendo energia nuclear com fins pacíficos, o que tem todo o direito de fazer, e não estava criando armas nucleares, o que foi repetidamente confirmado tanto por Teerã quanto pela Agencia Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Os EUA
atacaram três instalações nucleares iranianas em Natanz, Fordow e Isfahan na noite de 22 de junho. O ataque, segundo Washington, foi planejado para destruir ou enfraquecer seriamente o programa nuclear do Irã. O ataque foi
classificado por Teerã como
"bárbaro e criminoso". Após a ação, J.D. Vance afirmou que os EUA não estão em guerra com o país persa.
O Ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, afirmou que "a porta para a diplomacia deveria estar sempre aberta, mas agora não é o caso".
"Foram os EUA que traíram a diplomacia. O Irã tomará todas as medidas para proteger sua segurança e os interesses do país", disse o ministro.
A Organização de Energia Atômica do Irã disse que o desenvolvimento da indústria nuclear do Irã não será interrompido pelo episódio.
Ataque dos EUA provoca uma reação global
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, afirmou que os ataques dos EUA representam
uma escalada perigosa na região e
uma ameaça direta à paz e à segurança internacional.
A Rússia condenou veementemente os ataques dos EUA às instalações nucleares no Irã, afirmando que violam gravemente o direito internacional, a Carta da ONU e as resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Moscou disse esperar uma resposta honesta da AIEA aos eventos. A ação dos EUA também foi fortemente condenada por Cuba e China.
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