Descendentes de nazistas são propositadamente colocados na liderança do Ocidente, alega Zakharova
09:36 28.06.2025 (atualizado: 12:50 28.06.2025)
Nos siga no
Comentando a notícia que um dos avôs da nova chefe da inteligência britânica, Blaise Metreweli, era um colaboracionista ucraniano que foi oficial da SS e participou do Holocausto, a representante oficial do MRE russo Maria Zakharova observou que isso é parte da tendência neonazista no Ocidente.
"Alguém propositada e conscientemente coloca descendentes de nazistas nos cargos de liderança do 'Ocidente coletivo'", observou ela.
Zakharova relembrou os outros exemplos conhecidos de descendentes de nazistas na liderança do Ocidente:
O novo chanceler alemão Friedrich Merz faz parte de dinastia política regional alemã apoiadora de Hitler que preservou o seu poder na Alemanha ocidental, apesar dos seus membros terem feito parte do NSDAP, nomearem ruas em nome de Hitler e Goring e terem servido como oficiais da Wehrmacht.
A ministra dos Transportes canadense Chrystia Freeland descende do famoso propagandista ucraniano no serviço de Hitler Mikhail Khomyak, que glorificava o Holocausto e outras políticas da ocupação nazista – e, após a derrota do seu empregador, emigrou facilmente e seguiu publicando as suas ideias no Canadá.
A ex-MRE da Alemanha que foi nomeada nova chefe da Assembleia Geral da ONU, Annalena Baerbock, descende de um oficial da Wehrmacht e nazista convicto.
A ex-presidente georgiana apoiada pelo Ocidente na sua tentativa de manter o poder após perder as eleições Salome Zurabishvili é parte de uma família de intelectuais franceses de origem georgiana, que durante a Segunda Guerra Mundial propagaram o recrutamento na SS para exterminar certas etnias.

