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Comunicações interceptadas da liderança iraniana diminuem impacto dos bombardeios dos EUA, revela mídia

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Segundo fontes do jornal Washington Post, comunicações interceptadas de autoridades iranianas revelam que os estragos causados pelos bombardeios das usinas de Fordow, Isfahan e Natanz podem ser menores do que os anunciados pelo presidente Donald Trump.
"A comunicação, que pretendia ser privada, incluía autoridades do governo iraniano especulando sobre por que os ataques comandados pelo presidente Donald Trump não foram tão destrutivos e extensos quanto previam", disse a reportagem, citando quatro fontes da inteligência norte-americana.
Em resposta, a Casa Branca não contestou a veracidade da interceptação, que ainda não havia vindo a tona, mas discordou da conclusão da liderança iraniana.
"A ideia de que autoridades iranianas anônimas sabem o que aconteceu sob centenas de metros de escombros é um absurdo. O programa de armas nucleares deles acabou", afirmou a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.
Já um funcionário do governo Trump, questionado sobre as mensagens interceptadas, afirmou que os iranianos estavam "errados porque destruímos sua instalação de conversão de metais. Sabemos que nossas armas foram entregues exatamente onde queríamos e tiveram o efeito que queríamos", noticiou o jornal.
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Não há solução militar para questão nuclear do Irã

O Irã é país "muito desenvolvido" na esfera nuclear, com o potencial preservado apesar dos bombardeios, e a questão do programa nuclear iraniano não pode ser resolvido de maneira militar, declarou o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi.
Além disso, Grossi reiterou que o Irã não tinha armas nucleares quando Israel e EUA atacaram o país.
Mais cedo, à rede norte-americana CBS News Grossi declarou que o Irã pode retomar produção de urânio em poucos meses
"As capacidades que eles têm estão lá. Eles podem ter, sabe, em questão de meses, eu diria, algumas cascatas de centrífugas girando e produzindo urânio enriquecido, ou menos que isso. Mas, como eu disse, falando francamente, não se pode afirmar que tudo desapareceu e que não há mais nada lá."
O diretor-geral foi recentemente proibido de retornar ao Irã pelo governo da República Islâmica. Segundo Teerã, há evidências que informações sigilosas obtidas por Israel tenham vazado da AIEA.
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