EUA e Israel buscam mudança de regime no Irã por meio de mentiras e uso da AIEA como arma
16:32 02.07.2025 (atualizado: 18:50 02.07.2025)
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A decisão do Irã de suspender a cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) após a guerra de 12 dias com Israel e um ataque dos EUA é um resultado esperado, disse a analista política turca Ceyda Karan à Sputnik.
Teerã afirmou que considera a AIEA responsável pelo ataque de Israel ao Irã e pela aparente espionagem em nome de Tel Aviv.
A isso, Karan chama a atenção para o fato de que a AIEA não condenou publicamente os ataques ilegais de Israel e dos EUA, "nem expressou condolências pelas mortes de cientistas nucleares iranianos com os quais cooperou anteriormente".
A isso, Karan chama a atenção para o fato de que a AIEA não condenou publicamente os ataques ilegais de Israel e dos EUA, "nem expressou condolências pelas mortes de cientistas nucleares iranianos com os quais cooperou anteriormente".
"O que vem a seguir? É possível que o Irã retorne à diplomacia e ao sistema de inspeção da AIEA? Sem garantias sólidas, improvável. Porque estamos falando de oponentes que mentem sistematicamente e são capazes de lançar ataques, mesmo durante as negociações."
Plano de mudança de regime
O principal objetivo dos ataques não era interromper o programa nuclear iraniano, mas desencadear uma mudança de regime no país, de acordo com o almirante aposentado e especialista Turker Erturk.
Ele acredita que Israel pode continuar a avançar com o plano de golpe de Estado e que o cessar-fogo pode não durar muito.
"Você sabe por que eles concordaram com este cessar-fogo hoje? Porque a opinião pública global se tornou mais consciente", disse Erturk à Sputnik.
"A ordem mundial unipolar é coisa do passado. O Sul Global está em ascensão. Rússia e China têm se mostrado altamente eficazes na diplomacia de bastidores."

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